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Mina em Maceió: veja como era o local e como ficou após o rompimento

Do UOL, em São Paulo

10/12/2023 21h39Atualizada em 11/12/2023 10h23

Fotos da área da mina 18 da Braskem, que se rompeu neste domingo (10), mostram como era o local e como ficou após ser inundado pela água da lagoa Mundaú.

O que aconteceu

O rompimento ocorreu às 13h15 deste domingo. A situação foi percebida em um trecho da lagoa Mundaú, segundo imagens divulgadas pelas autoridades.

Com o rompimento, a água da lagoa está entrando na mina. Outro movimento foi identificado às 13h45 após sensores apontarem tremores no solo, informou a Braskem, que disse acompanhar a situação.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), descartou novos abalos e disse que a dimensão dos danos ambientais ainda não pode ser medida. O encontro entre JHC e Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas, ficou para amanhã.

As fotos do "antes":

Foto mostra o antes do trecho da lagoa Mundaú, em Maceió Imagem: Instituto do Meio Ambiente de Alagoas

Foto mostra o antes do trecho da lagoa Mundaú, em Maceió Imagem: Instituto do Meio Ambiente de Alagoas

As fotos do "depois":

Foto mostra o 'depois' do rompimento ocorrido neste domingo (10) Imagem: Defesa Civil de Alagoas

Foto mostra o depois do rompimento, em vista lateral Imagem: Defesa Civil de Alagoas

Tendência é de 'acomodação'

O coordenador da Defesa Civil de Alagoas disse que a tendência é de acomodação da mina. O coronel Moisés Melo afirmou que "a mina chegou à superfície em uma proporção 100 vezes menor do que o anunciado originalmente".

Não há sinais de que o rompimento tenha afetado outras minas. O solo na área da mina afundou 12,5 cm nas últimas 24h; no total, queda é de 2,35 metros.

Afundamento da mina acelerou nos últimos dias. A mina estava afundando cerca de meio centímetro por hora na manhã deste domingo, segundo as autoridades. A velocidade é a mesma de ontem, mas é maior do que na sexta-feira (8), quando era de cerca de 0,2 cm por hora.

O rompimento identificado não significa o colapso da mina, mas sim o começo do processo. As informações são da engenheira geóloga Regla Toujaguez, professora da Universidade Federal de Alagoas.

Um desabamento total poderia abrir uma cratera com 300 metros de diâmetro na capital do estado, estimou a Defesa Civil. A população foi orientada a não transitar pela região.

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