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Malala: "Não podemos ver um país retrocedendo décadas ou séculos"

16/08/2021 22h24

Londres, 16 ago (EFE).- A Nobel da Paz Malala Yousafzai, que sobreviveu a um ataque de um talibã em 2012 por defender a educação das mulheres, lamentou nesta segunda-feira que o Afeganistão esteja passando por uma "crise humanitária".

"Não podemos ver um país retroceder décadas ou séculos", disse a ativista paquistanesa de 24 anos em uma entrevista à "BBC".

"Devemos tomar posições corajosas para defender mulheres e meninas" no Afeganistão, acrescentou Malala, que aos 15 anos foi baleada na cabeça por um talibã quando voltava para casa em um ônibus escolar.

Na época, a ativista recebeu tratamento médico no Reino Unido, onde se estabeleceu e estudou na Universidade de Oxford.

Malala também ressaltou que os líderes mundiais que "têm um importante papel a desempenhar neste momento e devem tomar posições corajosas para proteger os direitos humanos".

"Os países devem abrir suas fronteiras aos refugiados afegãos, às pessoas deslocadas", declarou a ganhadora do Prêmio Nobel de 2014 (dividido com o ativista indiano Kailash Satyarthi). EFE

gx/id

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