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Manifestantes bloqueiam pistas da Marginal Tietê em São Paulo

Manifestantes bloqueiam faixas da Marginal Tietê, em São Paulo - Reprodução/TV Globo
Manifestantes bloqueiam faixas da Marginal Tietê, em São Paulo Imagem: Reprodução/TV Globo
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Do UOL, em São Paulo

26/04/2021 09h29Atualizada em 26/04/2021 12h09

Um protesto de moradores de uma ocupação na região da Vila Leopoldina, em São Paulo (SP), chegou a bloquear na manhã de hoje todas as pistas da Marginal Tietê no sentido Rodovia Ayrton Senna (Zona Leste), na altura da Ponte dos Remédios. Por volta do 12h, o trânsito ficou liberado em todas as pistas.

O bloqueio teve impacto no trânsito, principalmente na chegada à capital paulista pela Rodovia Castello Branco, que registrou cerca de 7 km de congestionamento às 9h30.

Por volta das 8h45 (de Brasília), todas as pistas da Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna chegaram a ficar interditadas, mas cerca de 15 minutos depois houve a liberação da via expressa. A via central foi liberada para trânsito às 10h após intervenção da Polícia Militar e, posteriormente e por último, a via local também foi liberada.

Os manifestantes iniciaram o protesto com a interdição da Ponte dos Remédios, mas depois estenderam o bloqueio para a Marginal Tietê, utilizando fios e outros objetos.

Ocupação é alvo de disputa judicial

O protesto pede melhores condições de moradia e o fornecimento de água e energia elétrica na ocupação de uma moradia popular construída pela prefeitura de São Paulo na região, mas que foi ocupada antes da entrega.

Em nota, a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), disse que desde o início da ocupação, em 1º de março de 2021, "o Núcleo de Solução de Conflitos vem dialogando na tentativa de mediar a saída voluntária dos ocupantes, visando também à proteção das 181 famílias já cadastradas e que aguardam na fila para receber as unidades que foram invadidas".

Sem acordo para medidas propostas, como o cadastro das famílias nos programas habitacionais do município, a prefeitura entrou com uma uma ação de reintegração de posse. "A Sehab reforça que tal invasão é prejudicial às famílias que já seriam contempladas com a moradia própria no empreendimento", diz a nota.

A secretaria ainda diz que os moradores da ocupação entraram com ação judicial solicitando o fornecimento de água e energia elétrica. "No entanto o empreendimento não tem condições técnicas para o fornecimento regular, já que a ocupação ocorreu na área antes da finalização da obra", completa a nota.

Uma equipe da Sehab também está no local em busca de uma solução.

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