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Transparência de finanças do Vaticano deve ser exemplar,diz Papa
CIDADE DO VATICANO, 27 MAR (ANSA) - O papa Francisco participou neste sábado (27) da abertura do 92º ano judiciário do Tribunal de Estado do Vaticano e cobrou que a transparência nas finanças da Santa Sé seja "exemplar".
O Pontífice pediu que "as iniciativas recentemente iniciadas e aquelas que devem ser assumidas para a absoluta transparência das atividades institucionais do Vaticano, sobretudo nos campos econômicos e financeiros, sejam sempre inspiradas pelos princípios fundamentais da vida eclesial e, ao mesmo tempo, levem em conta os parâmetros e as boas práticas recorrentes em nível internacional, sendo exemplares, como se impõe na realidade da Igreja Católica".
Para Francisco, as mudanças que já foram adotadas nos últimos anos poderão trazer mais acertos "nas próximas reformas em âmbito penal" especialmente no que tange ao combate de crimes financeiros. Também destacou que devem se intensificar "as atividades voltadas para tornar mais ágil a cooperação internacional entre os órgãos investigativos vaticanos e homólogos institutos de outras nações, como as iniciativas assumidas pela Polícia Judiciária do nosso Estado".
"A tal propósito, parece já impossível atrasar a individualização e a introdução, por meio de regras específicas ou memorandos de entendimento, novas e mais incisivas formas de cooperação, assim como é solicitado pelas instituições de vigilância dos mercados financeiros ativos em âmbito internacional", disse ainda o chefe da Igreja Católica.
Após o Papa, o promotor de Justiça, Gian Piero Milano, informou que as atividades de combate à criminalidade econômica e financeira por parte das instituições vaticanas somaram, no último ano, o sequestro de bens e valores de cerca de 105 milhões de euros.
"É tangível o sinal de uma evolução do sistema que, em uma execução mais ampla e de longo prazo de reformas, se mostra, do ponto de vista da política sancionatória, no passo com o tempo atual e em crescimento nas adequações aos padrões internacionais. Tudo está em um atento e coerente equilíbrio entre a natureza íntima e de identidade e a ação sólida de cooperação em nível internacional, solicitada pelo papa Francisco desde o início de seu Pontificado", acrescentou Milano.
As mudanças nos sistemas econômicos e financeiros do Vaticano vem sendo aceleradas desde 2019, com mudanças profundas nas formas de gerenciamento de valores e de monitoramento. (ANSA).
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O Pontífice pediu que "as iniciativas recentemente iniciadas e aquelas que devem ser assumidas para a absoluta transparência das atividades institucionais do Vaticano, sobretudo nos campos econômicos e financeiros, sejam sempre inspiradas pelos princípios fundamentais da vida eclesial e, ao mesmo tempo, levem em conta os parâmetros e as boas práticas recorrentes em nível internacional, sendo exemplares, como se impõe na realidade da Igreja Católica".
Para Francisco, as mudanças que já foram adotadas nos últimos anos poderão trazer mais acertos "nas próximas reformas em âmbito penal" especialmente no que tange ao combate de crimes financeiros. Também destacou que devem se intensificar "as atividades voltadas para tornar mais ágil a cooperação internacional entre os órgãos investigativos vaticanos e homólogos institutos de outras nações, como as iniciativas assumidas pela Polícia Judiciária do nosso Estado".
"A tal propósito, parece já impossível atrasar a individualização e a introdução, por meio de regras específicas ou memorandos de entendimento, novas e mais incisivas formas de cooperação, assim como é solicitado pelas instituições de vigilância dos mercados financeiros ativos em âmbito internacional", disse ainda o chefe da Igreja Católica.
Após o Papa, o promotor de Justiça, Gian Piero Milano, informou que as atividades de combate à criminalidade econômica e financeira por parte das instituições vaticanas somaram, no último ano, o sequestro de bens e valores de cerca de 105 milhões de euros.
"É tangível o sinal de uma evolução do sistema que, em uma execução mais ampla e de longo prazo de reformas, se mostra, do ponto de vista da política sancionatória, no passo com o tempo atual e em crescimento nas adequações aos padrões internacionais. Tudo está em um atento e coerente equilíbrio entre a natureza íntima e de identidade e a ação sólida de cooperação em nível internacional, solicitada pelo papa Francisco desde o início de seu Pontificado", acrescentou Milano.
As mudanças nos sistemas econômicos e financeiros do Vaticano vem sendo aceleradas desde 2019, com mudanças profundas nas formas de gerenciamento de valores e de monitoramento. (ANSA).
