AMB cobra responsabilidade de governantes e pede ações urgentes em Manaus
A AMB (Associação Médica Brasileira) cobrou responsabilidade de governantes e autoridades de saúde pública e "providências urgentes", como a abertura de leitos em hospitais, para resolver a crise sanitária em Manaus.
Em nota emitida hoje pela tarde, a associação disse estar "acompanhando com atenção e muita preocupação o andamento desta trágica situação dos nossos conterrâneos amazonenses".
"Conclamamos por providências urgentes com aumento de leitos, com hospitais de campanha e com a garantia de todos as demais necessidades que se façam obrigatórias para o tratamento da covid-19", pede.
Falando aos médicos envolvidos na crise sanitária, a AMB ainda pediu para que a categoria se paute "pelas melhores evidências científicas e para que não adotem, mesmo nesta situação desesperadora, tratamentos que não tenham a devida comprovação científica".
Por fim, legitimada por representar todo movimento médico associativo e em cumprimento a sua missão, a AMB conclama a população do Amazonas a aderir à programação oficial de vacinação a ser definida pelas autoridades sanitárias nas próximas semanas, bem como manter as conhecidas medidas preventivas que reduzem a transmissão do novo coronavírus" AMB (Associação Médica Brasileira)
Com Manaus enfrentando um desabastecimento de oxigênio nos hospitais, pacientes estão sendo transferidos para outros estados para seguirem seus tratamentos contra a covid-19.
A White Martins Gases Industriais do Norte Ltda, empresa responsável por fornecer oxigênio para a rede pública de saúde do AM, disse que já havia informado o governo do estado de que não teria condições de suprir a demanda pelo insumo.
Para evitar um colapso maior, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu autorização para que a White Martins ofereça oxigênio com pureza abaixo de 99% para a rede de saúde do Amazonas.
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