Air New Zealand anula norma antitatuagens que discriminava maoris
Sydney (Austrália), 10 jun (EFE).- A companhia aérea da Nova Zelândia Air New Zealand anunciou nesta segunda-feira a anulação de uma norma que proibia as tatuagens visíveis a seus funcionários, uma medida trabalhista criticada por aparentemente discriminar a população maori.
Os habitantes originais do país ou alguns neozelandeses com herança indígena maori enfeitam o rosto e corpo com tatuagens que em muitos casos mostra a categoria, o status social e o prestígio entre os aborígines.
Mas as regras de vestimenta da companhia aérea não lhes permitia concorrer a alguns postos de trabalho, entre eles o de comissário de bordo.
A partir do dia 1 de setembro os funcionários da Air New Zealand, que conta entre seus funcionários com maoris e ilhéus do Pacífico, poderão mostrar "com orgulho" suas tatuagens tradicionais, conhecidas como Ta Moko.
"É (uma mudança) emocionante e grandiosa (...) e acredito que reflete como a opinião pública e a sociedade mudaram", disse o diretor-executivo da Air New Zealand, Christopher Luxon, em entrevista ao jornal "New Zealand Herald".
A companhia aérea, que já utilizava a simbologia maori como logotipo e como distintivo na sua frota de aviões, sondou durante cinco meses funcionários e clientes antes de fazer a mudança na sua política de trabalho. EFE