Uma querida! Elizângela do Amaral Vergueiro em dez fotos
Elizângela do Amaral Vergueiro começou a carreira artística aos sete anos de idade. Nesta terça-feira (11/12/2018), ela completa 64 anos com um currículo de causar admiração.
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Talento precoce
Filha de um executivo e de uma dona de casa, Elizângela começou a carreira ainda aos 7 anos na TV Excelsior, inicialmente fazendo comerciais ao vivo
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Excelsior: quem sabe faz ao vivo
Já na emissora, Elizângela foi "descoberta" por um produtor e convidada para fazer parte de um programa de entrevistas - também ao vivo -, o A Outra Face do Artista. Mais tarde, ela também entrou para o Jornal Infantil Excelsior e para o programa de variedades Futurama. Adivinha? Todas as atrações eram ao vivo! Três anos depois de ter entrado para o canal, ela assumiu a apresentação do programa de auditório Essa Gente Inocente, no horário nobre
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Primeiro programa infantil global
O sucesso da pequena Elizângela era tanto, que não demorou para que ela fosse convidada alçar novos voos. Então, em 1966, ela deixou a Excelsior para ir para a Globo. Já na emissora, ela foi chamada para ser assistente de palco de Pietro Mario, no programa Capitão Furacão - a primeira atração do canal voltada para crianças, que, diga-se de passagem, era ao vivo
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Cinema
Em 1969, em total ascensão profissional, Elizângela foi chamada para fazer parte do elenco do longa "Quelé de Pajeú". Um ano depois, fazia "O Enterro da Cafetina". Em 1971, veio o filme "Vale do Canaã", em 1973 trabalhou no filme "O Judoka", em 2006 foi a vez de "1972" e, em 2014, fez Lady Jane no "Pequeno Dicionário Amoroso 2"
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Teatro
Não era só no cinema que Elizângela desenvolvia seu talento para a interpretação. Na década de 1970, ela participou de teleteatros, comédias e casos especiais na Globo. Ja fez mais de dez peças teatrais. Esteve presente em obras como "O Médico e o Monstro", "A Megera Domada", "Tartufo, o Impostor", "Medeia", "Feliz na Ilusão" e "Somos Todos do Jardim da Infância"
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Carreira global
Desde a época de Carreira Furacão, Elizângela emendou trabalhos na emissora. Além dos teleteatros, foi apresentadora do programa de variedades Show da Cidade. Aos 15 anos, foi chamada para fazer a sua primeira novela, "O Cafona". Na trama seguinte, fez o papel de Taís, em "Bandeira 2", na qual era par romântico de Stepan Nercessian. Em 1973, fez "Cavalo de Aço", no ano seguinte, "Supermanoela" e, em 1975, esteve em "Cuca Legal" e "Pecado Capital". Além disso, fez parte do elenco de trabalhos como "Locomotivas", "Feijão Maravilha", "Jogo da Vida", "Paraíso", "Pedra sobre Pedra", "Por Amor", "Senhora do Destino", "A Lua Me Disse", "A Favorita", "Ti-Ti-Ti", "Aquele Beijo", "Salve Jorge", "Segunda Dama" e "Império"
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"Roque Santeiro"
Elizângela esteve na primeira versão de "Roque Santeiro", que foi vítima de censura às vésperas da estreia, em 1975. Inicialmente, nessa primeira versão, ela fazia o papel de Tânia, filha de Sinhozinho Malta. Porém, na gravação posterior, feita dez anos depois, a personagem ficou com Lídia Brondi. Mesmo assim, o autor Dias Gomes fez questão de criar uma personagem especialmente para incluir Elizângela, a Marilda
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Cantora e humorista
Na década de 1970, Elizângela mostrou o seu talento para o humor fazendo parte de humorísticos globais, como os de Jô Soares, Chico Anysio e Renato Aragão. Cheia de talentos, ela decidiu também soltar a voz e gravou um compacto, que inclui a música "Pertinho de Você", sucesso de 1979
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Fora da Globo
Em 1986, a atriz esteve em "Tudo ou Nada", novela da TV Manchete, mas retornou para a Globo em 1991 para fazer parte do humorístico Estados Anysios de Chico Rey. Mas essa não foi a única fase em que ela se afastou da Globo. Entre 1993 e 1996, ela se aventurou em outros canais. Esteve nas tramas "Éramos Seis" e "As Pupilas do Senhor Reitor", no SBT. Em 1997, voltou novamente à emissora global a convite do diretor Ricardo Waddington para fazer parte da novela "Por Amor"
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Natural
Com um currículo tão extenso, parece que a praia de Elizângela é mesmo estar diante do público. Segundo definiu ao UOL, estar na TV "é como andar e comer. É ir lá e fazer simplesmente". "Cresci nos estúdios. Não procurei a televisão, foi ela quem veio atrás de mim", afirmou. Essa intimidade com a TV fez com que, em 2017, a atriz recebesse o Prêmio Extra de Televisão na categoria Melhor Atriz Coadjuvante, pelo seu trabalho em "A Força do Querer", como Aurora Duarte, a mãe da Bibi, vivida por Juliana Paes