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Oito fatos sobre a vida e a carreira de Raul Seixas

28/06/2018 08h00

Nascido em Salvador, na Bahia, Raul Seixas faria 73 anos nesta quinta-feira (28/6/2018). Um dos pioneiros do rock no Brasil, ele marcou a música brasileira ao misturar elementos do gênero que tanto amava com o blues do sul dos Estados Unidos, o sertanejo e o baião, típicos do Brasil. As letras salpicadas de misticismos e rebeldia são um capítulo à parte na história de vida desse compositor que permanece vivo na memória dos fãs, apesar do falecimento precoce em 1989. Toca Raul!


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  • Reprodução/Raul Rock Club

    Paixão de adolescência

    Raul sempre teve uma forte relação com a música. Na adolescência, se apaixonou pelo rock e criou o grupo Os Relâmpagos do Rock, que, posteriormente, foi batizado de The Panthers. Em 1968, lançou o primeiro disco, já com o nome da banda alterado para Raulzito e os Panteras

  • Reprodução/Folhapress/UOL

    Sucesso

    O êxito de Raul Seixas só veio mesmo com o disco "Krig-ha, Bandolo!", de 1973. Nele, o músico encantou o público com sucessos como "Ouro de Tolo", "Metamorfose Ambulante", "Mosca na Sopa" e "Al Capone", esta em parceria com o escritor Paulo Coelho

  • Reprodução/UOL

    Letras e ideias

    Nos primeiros anos de colégio, Raul Seixas foi reprovado por matar aula para escutar música. Ele chegou a largar os estudos mas, a pedido dos pais, retornou à escola e prestou vestibular para direito. Ele também iniciou estudos em outras duas áreas de interesse, psicologia e filosofia. Todos esses interesses aliados ao fato de o cantor curtir ocultismo resultaram em letras que imprimem muitas das suas reflexões

  • Reprodução/UOL

    Perseguido por militares

    Raul Seixas foi exilado nos EUA durante o governo militar, mas retornou ao Brasil graças ao sucesso do LP "Gita", de 1974, que vendeu cerca de 600 mil cópias

  • Reprodução/UOL

    Sociedade Alternativa

    O conceito utópico criado por Raul Seixas, juntamente com o então amigo Paulo Coelho (à esquerda), no início da década de 1970, dizia respeito a uma sociedade livre inspirada no ocultista Aleister Crowley

  • Reprodução/UOL

    Problemas com o álcool

    Ao longo da vida, o cantor enfrentou alguns problemas com bebida e chegou a se internar, em 1979, por conta do vício, mas morreu, dez anos depois, aos 44 anos, vítima de pancreatite aguda fulminante

  • Renato dos Anjos/Folha Imagem

    Toca Raul!

    O cantor é aclamado até hoje por um público fiel. Prova do sucesso é o fato de ter sido o primeiro artista brasileiro a ter um LP lançado por um fã-clube, a coletânea de gravações raras organizada pelos admiradores "Let Me Sing My Rock-and-roll", de 1985

  • Reprodução/UOL

    Curiosidades

    As duas primeiras esposas do cantor eram americanas. Em 1982, ele apanhou da polícia e quase foi linchado pelo público ao ser considerado um impostor tentando se passar por ele mesmo em um show, no qual chegou para se apresentar sem documentos. Tiago Bittencourt, autor da biografia "O Raul que me contaram - A história do Maluco Beleza", revelou que, certa vez, Raul pediu que a gravadora instalasse um bebedouro exclusivo para ele no estúdio e, tempos depois, descobriram que ele havia dado um jeito para que só saísse vodca dali

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