De dedo decepado a airbag mortal: 5 falhas que transformaram carro em arma
Defeito em carros é sempre uma questão problemática para donos e para marcas. Se realizar um recall se tornou algo normal nos dias atuais e mostra que a empresa se preocupa com o cliente e os riscos que podem existir, alguns problemas no passar dos anos causaram bem mais dor de cabeça para as companhias ao transformar os carros em um perigo por si só. Então confira aí, cinco vezes que esses problemas foram caros para as empresas.
Confira alguns problemas mortais
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Airbags mortais da Takata
Em 2014 apareceram as primeiras notícias sobre o defeito que lançava pedaços de metal contra o rosto dos ocupantes quando as bolsas infláveis eram acionadas em caso de colisão. O problema que já atingiu mais de 80 milhões e carros e 100 milhões de airbags foi responsável pela morte, já confirmada, de 26 pessoas ao redor do mundo. E ainda há carros a serem reparados e que surgindo em novas convocações de recall. Leia mais
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Sistema de rebatimento do banco do VW Fox
Em 2004, segundo ano de venda do Fox começaram a surgir os primeiros casos de dedos que foram decepados pelo sistema de rebatimento do banco traseiro do, então, inovador hatch da Volkswagen. O problema é que alça que liberava os bancos tinha também uma argola que prendia o dedo em alguns casos, levando a mutilação dos usuários. Contrária a um recall pelo defeito, em 2008 a VW foi obrigada a fazê-lo pela justiça, convocando mais de 800 mil unidades no Brasil e no mundo. A solução foi um anel de borracha instalado na argola. Leia mais
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Aceleração involuntária da Toyota
Em 2010, após várias recusas em assumir o defeito, a Toyota foi obrigada a fazer um recall. O problema eram relatos de acidentes causados por aceleração involuntária até com mortes. A empresa tinha conhecimento do problema desde 2007. Ela precisou fazer dois recalls. Primeiro trocou os tapetes por novos com fixação, mas o problema não teria sido sanado, então precisou trocar os pedais de alguns modelos como Corolla, RAV4 e Camry. O ministério público de MG chegou a proibir a venda do Corolla no Estado. Leia mais
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Ford Explorer com pneus Firestone
A segunda geração do SUV Ford Explorer ficou manchado por inúmeros casos de acidentes com morte quando os carros, aparentemente, sem motivo capotavam. Os primeiros casos surgiram em 1996 e só em 2000, Ford e Firestone assumiram a culpa por realizar um recall e recolhimento de todos os pneus. O problema no pneu era que um defeito de produção associado ao peso do SUV fazia a banda de rodagem descolar. O caso causou 271 mortes e 823 feridos. No total, foram trocados mais de 14 milhões de pneus.
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Falha na ignição de carros da GM
O defeito que é considerado responsável ao menos 100 mortes nos EUA, permitia que o miolo de ignição virasse com o carro em movimento para a posição de cortar a corrente elétrica. O problema ficava mais evidente devido a chaveiros pesados ou irregularidades no piso. Quando o motor se desligava e colocava o carro em imobilidade imediata, também desligava sistemas de segurança como os airbags. Diretores da companhia sabiam do defeito dez anos antes do caso explodir, em 2014. Leia mais