LA-28 rejeita piscina e surfe será em praia que Medina e Filipinho venceram

A organização das Olimpíadas de Los Angeles 2028 anunciou nesta terça-feira que o surfe será disputado em Lower Trestles, praia localizada em San Clemente, na Califórnia.
A escolha frustra os defensores de ondas artificiais, mas agrada aos atletas e fãs: Trestles é uma das direitas mais prestigiadas do mundo e já foi palco de três títulos mundiais brasileiros nos últimos anos.
Após o sucesso incrível do surfe em Teahupoo, sabíamos que qualquer solução para Los Angeles precisava oferecer ondas de alta performance — e não há dúvidas de que esse lugar é Trestles Fernando Aguerre, presidente da Associação Internacional de Surfe (ISA)
Sucesso verde-amarelo
Para o Brasil, Trestles tem um sabor especial. Foi ali que Gabriel Medina conquistou seu tricampeonato mundial em 2021, e que Filipe Toledo levantou os troféus de 2022 e 2023.
A única exceção ao domínio brasileiro na era do WSL Finals em Trestles foi em 2024, quando John John Florence superou Italo Ferreira na decisão e ficou com o título.
Outras opções
Huntington Beach, considerada a "capital do surfe" nos Estados Unidos, também estava na disputa, mas acabou não sendo selecionada. Segundo Aguerre, a consistência das ondas em Trestles pesou mais na balança do que qualquer facilidade logística.
Havia também uma especulação em torno do Surf Ranch, piscina de ondas artificiais desenvolvida por Kelly Slater e controlada pela WSL, localizada no interior da Califórnia.
Italo Ferreira chegou até a fazer lobby pela opção, que garantiria constância e maior controle sobre o cronograma, mas pesou mais o desejo de ver o surfe olímpico em ondas reais, seguindo o que foi feito em Tóquio e no Taiti.