Abel quer Palmeiras mais competitivo após susto em estreia da Libertadores
Abel Ferreira pontuou o que o Palmeiras precisa melhorar após a vitória nos acréscimos contra o Sporting Cristal, na noite de hoje, no Peru, pela estreia da Copa Libertadores.
O que ele disse
Precisa igualar a atitude do Sporting. Viram como dividiam cada bola? Primeiro falta isso, subir os níveis de agressividade. E depois juntar a criatividade dos nossos jogadores na estrutura coletiva de cada jogo. Abel Ferreira.
O Palmeiras voltou a vencer e a marcar gols após três jogos. A equipe vinha de uma derrota (1 a 0 para o Corinthians) e dois empates por 0 a 0 (Corinthians e Botafogo).
A equipe levou dois golaços, mas conseguiu vencer na estreia com um gol aos 46 minutos do 2º tempo. Luighi cruzou na cabeça de Richard Ríos, que ganhou da defesa no alto e marcou o gol do triunfo.
O Palmeiras volta a campo no domingo (6), às 18h30 (de Brasília), contra o Sport, na Ilha do Retiro, pela 2ª rodada do Brasileirão.
Veja outras falas de Abel Ferreira
Análise da partida: "Futebol é ganhar. Quantos jogos fizemos? 18? Duas derrotas. Parece que está tudo mal, não é? Que está tudo em crise. Há muito o que fazer no clube, o treinador tem muito trabalho, precisa trabalhar com o DM em recuperar os jogadores fisicamente".
Fim das 'invenções' no Palmeiras: "O que eu mais sonho é ter dois jogadores em cada posição para não ter que inventar lugares, como estou fazendo. Coloco o Facundo na esquerda quando ele tem que jogar na direita. Coloco o Felipe na 10 quando temos dois 10 lesionados. Meu sonho é ter Facundo e Estêvão lutando por um lugar, Felipe e Paulinho lutando por um lugar. López, Thalys e Roque lutando por um lugar".
Jogo contra Sporting Cristal reviveu o passado: "Fez-me lembrar há três ou quatro anos aqui atrás, começamos uma Libertadores exatamente igual. Ganhamos no último minuto, jogo difícil. E é bom que os meus jogadores sintam o que é o ataque à profundidade, que é o que está a faltar à nossa equipe. Nossa equipe todos querem jogar no pé, no pé, parece futebol de salão. E é muito difícil quando os adversários correm para as costas e te metem a tua equipe a jogar para trás. E está faltando um bocadinho disso também: ser agudos, ser mais verticais, mas a verdade é que temos que matar o jogo. Nós na segunda parte temos duas do Lucas, temos uma do Emiliano e nestes jogos de Libertadores, uma boa parte, 60% da nossa equipe sabe o que é Libertadores, o treinador sabe o que é Libertadores".
Seleção brasileira: "Não falo em 'ses', e a Leila já foi clara neste tema".
Mudança no esquema do time: "A saída foi essa, os três atrás, o Emiliano na frente, para equilibrar a transição do adversário. Foi minha decisão. Jogar com o Fuchs, Gómez e Micael no lado esquerdo com a projeção do Piquerez para dar sustentabilidade e bloquear a transição do adversário".
Dificuldades na partida: "Há três ou quatro anos começamos uma Libertadores igual, jogo difícil e bom para meus jogadores sentirem o ataque à profundidade. Queremos sempre jogar no pé, parece salão, e meter nas costas dá dificuldades. Ser agudo, verticais, e temos de matar o jogo nas chances. Precisamos buscar o espírito de lutar até o fim para o resultado aparecer".