Ramón explica chance a 'esquecido' e justifica pouco tempo a Coronado
Ramón Díaz justificou o motivo de ter dado chance a Giovane, atacante que estava afastado do elenco, na derrota do Corinthians para o Huracán, nesta quarta-feira.
Apesar de ter problemas contratuais, responde incrivelmente nos treinos. [Foi relacionado] Devido a não ter Garro e não termos gente para o banco. Tínhamos laterais sem condições de jogo. Trouxemos ele e ele mostra nos treinos que tem capacidade, vontade.
Muito pressionado nas decisões, mas devido também à situação que está vivendo. Tenho que agradecer a ele. Tentou em uma situação difícil. A diretoria nos dá liberdade para as decisões que tomamos. Tentamos fazer sempre o melhor para o Corinthians. Hoje, não saiu nada do que planejamos. Ramón Díaz, em entrevista coletiva
Giovane foi afastado do restante do elenco ainda no ano passado. O jogador está em reta final de contrato e não chegou a acordo para renovar. Desde então, as chances têm sido cada vez mais raras.
O treinador argentino também comentou a situação de Igor Coronado. Antes reserva imediato de Garro, o camisa 77 ficou boa parte do jogo no banco e foi o último jogador corintiano a entrar durante a partida, aos 36 minutos do segundo tempo.
Hoje, tínhamos que ter tirado o Memphis para colocar o Coronado. Nesta posição, são jogadores que estão competindo nesta situação. É uma decisão difícil tirar Memphis e colocar o Coronado. Está melhorando, vem de uma lesão, vamos dando a oportunidade a ele assim que o tempo for passando. Ramón Díaz
O que mais ele disse?
A derrota. "O resultado não foi o que esperávamos. A equipe vinha vivendo um dos melhores momentos. Pode acontecer que a equipe não faça o que vinha fazendo. Fico preocupado porque em uma estreia tão importante, necessitávamos fazer um jogo tático, dinâmico e de pressão. Não podíamos, todos juntos, fazer o que aconteceu."
Planejamento deu errado. "O trabalho que planificamos já no jogo do Bahia, quando nove jogadores não jogaram, estavam frescos para hoje. Me preocupa que não críamos futebol, mais além do tático. Pode ser que tenhamos errado, nos equivocado em algumas coisas."
Elogios ao Huracán. "Muito bem o adversário, que se defendeu bem, foi correto. O futebol argentino é muito intenso, ganharam bem, não pudemos jogar o que vínhamos jogando. Emiliano falou com os jogadores que nós temos que aprender a perder. É o primeiro jogo depois de muitos que perdemos em casa. Vamos analisar o que aconteceu e seguramente falhamos taticamente. É um resultado que dói porque vínhamos em uma dimensão muito alta."
Garro sem prazo para voltar. "Até que se recupere. Me parece que não é justo para a torcida, o treinador, o jogador, que tenha de jogar um jogo e parar. Vamos dar o tempo necessário para que se recupere e esteja 100%. É um jogador que necessitamos, pela forma como jogo. Tivemos que mudar taticamente, mas isso é parte do futebol e da categoria dos jogadores."
Garro e Hugo fora 'ajudaram' o time a perder? "Gostamos muito deles, mas a equipe tem de funcionar sem eles ou qualquer outro jogador. Creio que o Donelli está em plenas condições, nos salvou jogo passado, está crescendo. São jogadores que queremos muito, mas são seres humanos e as lesões existem. É tratar de recuperá-los. Preparamos o time que temos para estarmos em boas condições."
Fim da invencibilidade em casa. "É voltar às origens, o que já fizemos. A parte tática e de atitude. Era fundamental ter um bom início para lutarmos. Jogamos de outra maneira aqui, o adversário sempre é provocado. Hoje foi distinto do que vínhamos fazendo."
Preocupação com bola aérea. "Nos últimos tempos, temos trabalhado muito para tentar melhorar. O adversário vem, ganha. No primeiro gol, eles anteciparam e fizeram um grande gol. Não foi casualidade. Temos trabalhado muito a bola parada, mas o adversário também joga. São virtudes das outras equipes, dos argentinos. Veja o Fortaleza, foram cinco escanteios e três gols. É preciso mudar, ter mais atenção, trabalho e vamos fazer isso."
Defesa a Donelli. "Muita gente está questionando o goleiro nas redes sociais. Se questionam muitas coisas lá que não tem nada a ver, nem com realmente o que passou. No jogo passado, ele fez uma grande partida. Hoje, não teve relação com os gols."