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Felipe Wu está animado para ciclo de LA-2028, mas indica ser o último

Felipe Wu marcou presença na CBC & Clubes Expo - Alexandre Araújo / UOL
Felipe Wu marcou presença na CBC & Clubes Expo Imagem: Alexandre Araújo / UOL
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Do UOL, em Campinas (SP)

30/03/2025 05h30

Felipe Wu está animado para o ciclo olímpico de Los Angeles-2028, que indica ser seu último. Medalhista de prata no tiro esportivo nos Jogos Rio-2016, ele avalia que a trajetória será "suficiente como atleta".

Ainda pretendo disputar mais um ciclo olímpico. Provavelmente o meu último. Tenho bastante tempo no esporte e, por mais que o tiro tenha uma longevidade diferente de outras modalidades, acho que já vai ser suficiente como atleta. Estou animado para esse próximo ciclo, tenho certeza que vai ser melhor do que o meu anterior Felipe Wu

Wu busca vaga nos próximos Jogos após não conseguir classificação para Paris-2024, mas ele demonstra confiança em conseguir bons resultados nos anos que estão por vir.

Na capital francesa, a equipe brasileira contou com três atletas que fizeram suas estreias olímpicas: Philipe Chateaubrian, Georgia Furquim e Geovana Mayer.

É uma nova oportunidade e encaro dessa forma. Eu me vejo com capacidade técnica ainda de disputar em alta performance, tenho essa crença em mim mesmo. É isso que me deixa motivado. Se eu não acreditar em mim, ninguém vai acreditar. Esse ano tive uma pré-temporada, fui para a Dinamarca competir e tive excelentes resultados. Então, deu mais um ânimo que eu precisava para ter certeza que eu ia continuar

Apesar de já ter no horizonte a despedida, Wu ainda não definiu os passos após a aposentadoria da vida de atleta, mas quer levar à frente um projeto com a esposa Rosane, também atleta de tiro esportivo, voltado à modalidade.

"O pós-Los Angeles ainda não consigo projetar. Acredito que, como atleta, vai ser o meu último. É o que eu acho, o que sinto hoje. Eu e minha esposa estamos vendo como começar um instituto para desenvolvimento do tiro esportivo, principalmente em arma de pressão, que é um pouco mais fácil, para fomentar mais a modalidade. É uma modalidade que dá muitas medalhas em Jogos Olímpicos, e aqui no Brasil não exploramos isso de uma forma igual a outros países", disse.

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