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Baby elogia nova geração do judô e inicia vida de gestor após aposentadoria

do UOL

Do UOL, em Campinas (SP)

29/03/2025 05h30

Rafael Silva, o Baby, elogiou a nova geração do judô brasileiro e demonstrou otimismo quanto ao ciclo para os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028.

Acho que ter essa mistura de gerações é interessantíssimo. A Ketleyn [Quadros], por exemplo, passando um pouco de experiência e, ao mesmo tempo, o pessoal mais experiente se anima com os mais novos, que chegam com sangue nos olhos querendo as primeiras Olimpíadas. Fico bastante animado pensando no ciclo porque essa galera tem um baita potencial para chegar em 2028 como uma bagagem internacional mais extensa.
Rafael Silva

O Brasil tem visto alguns jovens ganhando espaço. Na atual temporada, por exemplo, Ronald Lima (66 kg) foi campeão no Grand Prix da Áustria, enquanto Marcelo Fronckowiak (90 kg) faturou o bronze. Michel Augusto (60 kg) levou a prata no Grand Slam de Tbilisi. Clarice Ribeiro (48 kg) foi prata no Open Europeu de Varsóvia, e Beatriz Freitas (78 kg) ficou com o bronze. Bianca Reis foi bronze na categoria até 57 kg no Mundial sub-21, no Tajiquistão, em outubro.

Há também nomes mais conhecidos do grande público, como Bia Souza, medalhista de ouro em Paris, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Leonardo Gonçalves.

"O objetivo, lá na frente, é o Mundial e as Olimpíadas, e eles já começaram com o pé direito. Acho que o Brasil começou bem e temos um belo caminho até as Olimpíadas para trazer mais medalhas", completou Baby.

Medalhista de bronze em Londres-2012 e Rio 2016 na disputa individual na categoria até 100 kg e em Paris-2024 no torneio por equipes, Baby anunciou a aposentadoria dos tatames no fim do ano passado, durante o Prêmio Brasil Olímpico.

Ainda estou treinando, mas de uma maneira menos intensa. Vou encerrar mesmo as competições. Agora, estou trabalhando voltado para a gestão. Já acompanhava algumas coisas dos bastidores, mas estar nessa função é diferente. Estou aprendendo muita coisa e, paralelamente, tocando alguns projetos também, ajudando no CBC [Comitê Brasileiro de Clubes]... É muito bom continuar envolvido com os esportes, e está sendo um desafio legal. Gosto de aprender e estou curtindo bastante essa fase.
Rafael Silva

Questionado sobre a chance de se tornar técnico, Rafael Silva não descarta, caso necessário, mas ressalta querer "ajudar nos processos". "Eu me vejo mais ligado à área da gestão. Gosto de estar no tatame, mas prefiro ocupar um espaço na gestão para poder ajudar nos processos. Acho que, cada vez mais, os atletas precisam se capacitar para também assumir essas posições. Estou aqui para contribuir com o esporte. Se precisar ser técnico, vou também, mas, no momento, me vejo nesta área da gestão. Acho que é um passo importante pensando no que eu posso contribuir e no que o esporte está demandando".

Rafael Silva, o Baby, elogiou a nova geração do judô brasileiro e demonstrou otimismo quanto ao ciclo para os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028

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