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Carrillo exalta corintianos e brinca sobre sequência de jogos: 'Preguiça'

Carrillo comemora gol do Corinthians sobre a Universidad Central em jogo da Libertadores - JUAN BARRETO / AFP
Carrillo comemora gol do Corinthians sobre a Universidad Central em jogo da Libertadores Imagem: JUAN BARRETO / AFP
do UOL

Fabio Donato e Vinicius Bueno

Colaboração para o UOL

29/03/2025 14h51

O meio campista André Carrillo, do Corinthians, falou, em entrevista coletiva após o título do Paulistão 2025. O peruano se declarou para a torcida, declarou que ignorou o cansaço pós-Data Fifa para jogar a final e exaltou o nível do futebol brasileiro.

O que ele falou

Carrillo afirmou que a torcida corintiana fez a diferença na final e declarou que o Corinthians é o maior clube de sua carreira:

A torcida é que faz a diferença aqui no Corinthians. Esta final era um título muito importante para nós. Também tem a ver que a final foi contra o Palmeiras, isso engrandece mais o título. E o que sinto hoje no Corinthians é o maior clube que já joguei na minha carreira. E por isso estou agradecido e é o começo de muitos títulos, se Deus quiser. Todo mundo sabe que a torcida do Corinthians é diferente. E eles não param de nos surpreender. Cada jogo é uma loucura diferente e, por isso, estamos agradecidos. Esse título é também para eles, que há muitos anos já estavam merecendo ganhar alguma coisa

Convocado pela seleção peruana para os jogos contra Bolívia e Venezuela, havia uma preocupação em relação à condição física do camisa 19. Apesar de assumir o cansaço, Carrillo fez questão de estar em campo:

Sinceramente, nem me preparei. Quando joga uma final, representando uma instituição tão grande, não existe cansaço. É tudo na cabeça. Eu sentia que fisicamente estava cansado, mas na cabeça eu sabia que ia para o jogo. Nem quis pensar no cansaço, pensei só em ganhar o troféu, que era o que queríamos e, por isso, foi tranquilo.

Carrillo ainda fez elogios ao nível do futebol brasileiro e afirmou que o Brasileirão tem '10 ou 12 gigantes':

Já joguei em muitas partes do mundo e acho que o campeonato com mais qualidade e mais competitivo provavelmente seja aqui, com times grandes. Aqui devem ter 10, 12 times que são gigantes.

O que mais ele disse?

Reencontro com o alto nível: Eu vi a notícia do torcedor peruano ficando contente pelo meu nível. Sinceramente, eu acho que o nível competitivo do Brasileirão é o que está fazendo melhor para mim, a continuidade e confiança do treinador, dos colegas. O tempo que estava na Arábia, acho que relaxei um pouco, não estava com a mesma intensidade e vontade. E quando chego em um clube tão grande como o Corinthians, acho que me motivou de novo a jogar futebol e me cobrar mais. E hoje sinto que tudo isso está dando frutos e estou muito feliz.

Chegada e adaptação: Eu estou me sentindo bem. Eu também, no começo, não sabia se meu nível ia render aqui no clube. Eu sabia que contava com a confiança do treinador, mas isso não era tudo. Pouco a pouco foi dando tudo certo e hoje sinto que o grupo de jogadores mudou a mentalidade, o clube também. É um trabalho de grupo, de todo mundo, que vai dar certo e é um começo do que vem, vem coisa boa pela frente. Já curtimos e desfrutamos o título, agora é hora de focar no Brasileirão.

Má fase do time quando chegou: Quando eu cheguei eu sabia que o clube não estava em boa situação. Eu sabia que a pressão era muito grande, mas também eu tinha muita confiança em mim e zero responsabilidade no começo. Hoje, já tenho outra responsabilidade, sinto que eu cheguei sem pressão nenhuma, porque o clube já estava em uma pressão ruim, e eu sabia que pior não ia fazer. Por isso, acho que transmiti tranquilidade e confiança aos colegas e foi isso que ajudou a equipe e agora está dando tudo certo, graças a Deus.

Gramado sintético: Sobre gramado, beneficia quem está acostumado. Nós não estamos acostumados a jogar em campo sintético. Mas, quando se joga no Corinthians, não interessa. Tem que ganhar em campo sintético, terra ou natural. Não estamos nem aí.

Mais sobre adaptação: Me adaptei fácil, sou sul-americano, peruano. Morar aqui depois de morar na Arábia Saudita foi muito fácil, mais tranquilo. E tem muitos colegas que falam espanhol, eu também consigo falar português mais ou menos. Por isso foi fácil.

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