Por que Brasil fez sete substituições durante vitória contra a Colômbia?
O técnico Dorival Júnior fez sete substituições durante a vitória do Brasil sobre a Colômbia por 2 a 1, nesta quinta-feira, pelas Eliminatórias para a Copa. Apesar de parecer algo proibido, as duas mexidas a mais em relação às cinco habituais foram legais.
O que aconteceu
Brasil e Colômbia perderam jogadores por concussão. Alisson e Davinson Sánchez chocaram a cabeça em lance na área brasileira, e os médicos ativaram o protocolo de concussão. Quando ele é ativado, uma substituição extra é acionada para cada equipe.
Como houve duas concussões — uma em cada seleção —, duas substituições extras foram adicionadas para cada time. Apenas o Brasil usou as duas. A Colômbia terminou o jogo com apenas quatro mexidas.
Gerson, João Pedro, Alisson, Rodrygo, Bruno Guimarães, Vanderson e Vini Jr. foram substituídos pelo lado da seleção. Eles deram lugares a Joelinton, Matheus Cunha, Bento, Savinho, André, Wesley e Léo Ortiz, respectivamente.
Entenda as substituições
Cinco habituais
Gerson -> Joelinton
João Pedro -> Matheus Cunha
Rodrygo -> Savinho
Bruno Guimarães -> André
Vanderson -> Wesley
Substituição extra por concussão no Brasil
Alisson -> Bento
Substituição extra por concussão na Colômbia
Vini Jr. -> Léo Ortiz
O que diz a regra?
A IFAB (International Football Association Board) adicionou a regra das substituições por concussão em março de 2024. A entidade definiu quatro regras principais para as mexidas por esta causa:
- Cada equipe pode usar no máximo uma substituição por concussão por partida.
- Uma substituição por concussão pode ser feita independentemente do número de substitutos já utilizados.
- Em competições em que o número de reservas é igual ao número máximo de mexidas que podem ser usadas, o substituto de concussão pode ser um jogador que já foi substituído anteriormente.
- Quando uma substituição por concussão é feita, a equipe adversária tem a opção de fazer uma substituição adicional por qualquer motivo.