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Ex-presidente do Nacional critica Leila: 'Que não se faça de santa'

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, durante partida pelo Paulistão - Ettore Chiereguini/AGIF
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, durante partida pelo Paulistão Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

20/03/2025 12h05

Eduardo Ache, ex-presidente do Nacional, comentou sobre o posicionamento da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em relação aos recentes casos de racismo na Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

"Que Leila Pereira não se faça de santa e pura com o tema do racismo, porque o que acontece no Brasil e com os torcedores uruguaios quando vamos para lá é dez vezes pior", disse o ex-mandatário do clube uruguaio em entrevista à rádio Carve Deportiva.

"A única que não pode se preocupar com o racismo é Leila. Muitos clubes hoje estão preocupados, o Nacional tem que ir duas vezes jogar no Brasil, e o que a presidente do Palmeiras está dizendo gera e incita violência. Eu a responsabilizo se algo acontecer com um torcedor do Nacional no Brasil. Quando eles (brasileiros) vêm aqui, são tratados como senhores, e quando vamos para lá, eles nos espancam", afirmou.

Ache também mencionou a comparação do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, do Brasil fora da Libertadores "ser como o Tarzan sem Chita" e sobre Leila querer que o Brasil faça parte da Concacaf, a entidade que cuida do futebol na América do Norte, Central e Caribe.

"Alejandro Domínguez não usou a melhor metáfora, mas a única que não pode falar sobre esse tema é Leila Pereira. Conversamos sobre isso com Domínguez e sei que há um movimento de clubes, incluindo o Nacional. É preciso fazer o Brasil sentir que está passando dos limites. Se os brasileiros quiserem ir para a Concacaf, que vão", completou.

A presidente do Palmeiras não compareceu ao sorteio da fase de grupos da Libertadores como forma de protesto pela falta de medidas duras da Conmebol para combater o racismo.

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