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Gramado do Bezerrão ganhará banho de loja após receber seleção

do UOL

Do UOL, em Brasília

18/03/2025 05h30

A chegada da seleção brasileira coincidiu com a confirmação relevante para o gramado do Bezerrão — local dos dois primeiros treinos antes do jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias.

O campo passará por uma revitalização e adequação do gramado ao padrão Fifa. O preço? R$ 105 mil, que serão pagos à empresa Campanelli Gramados Esportivos.

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A contratação do serviço foi publicada ontem no Diário Oficial do Distrito Federal, horas antes da primeira atividade comandada por Dorival Júnior.

O gramado do momento é considerado apenas razoável pela diretoria de seleções, segundo o UOL apurou, mas não é visto como um problema.

A seleção já tinha treinado no Bezerrão na passagem anterior por Brasília — em outubro do ano passado, quando houve Brasil x Peru.

A atividade de hoje será a última no estádio, e Dorival começará a montar o time para o duelo com a Colômbia.

Depois, o Mané Garrincha, que tem campo melhor, será usado para os treinos do Brasil até segunda-feira, data da viagem para enfrentar a Argentina, na terça (25).

A revitalização do gramado do Bezerrão vem a calhar porque a Fifa está em vias de anunciar as sedes da Copa do Mundo Feminina. Ter um local de treinos do padrão que a entidade gosta faz sentido para a capital federal.

No sábado, antevéspera do treino do Brasil, Gama e Brasiliense se enfrentaram no Bezerrão, pelas semifinais do Campeonato Candango. O time da casa venceu por 3 a 0.

A história do Bezerrão está intimamente ligada à seleção brasileira. A reforma substancial mais recente terminou em 2008. O jogo de inauguração foi um Brasil x Portugal, com Cristiano Ronaldo e tudo.

Esse jogo contribuiu para mudar a história recente do futebol brasileiro — por um episódio negativo. Houve suspeita de superfaturamento no jogo da seleção e isso foi um dos fatores que culminaram com a renúncia do presidente Ricardo Teixeira na CBF.

A placa que marcou o Brasil x Portugal está na porta do estádio até hoje. A reforma, na época, custou R$ 55 milhões.

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