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Fan Fest no Qatar resgata Fuleco, tem invasão indiana e brasileiro fake

do UOL

Do UOL, em Doha (no Qatar)

19/12/2024 10h00

A Fan Fest da final da Copa Intercontinental da Fifa, no estádio Lusail, no Qatar, reuniu uma série de situações curiosas. A organização, por exemplo, resgatou o Fuleco, o mascote da Copa do Mundo do Brasil, em 2014. O local também contou com uma invasão indiana, alguns brasileiros verdadeiros e outros que tentaram se passar por brazucas.

O que aconteceu

A Fan Fest foi montada na enorme esplanada do estádio Lusail, que foi o mesmo palco da Copa do Mundo de 2022 no país.

Um palco com uma banda tocava músicas típicas e arriscou até mesmo algumas brasileiras. Food trucks ficaram à disposição para o serviço de gastronomia.

Os torcedores também podiam tirar foto com uma réplica do troféu da Copa Intercontinental. Além disso, participavam de gincanas como concurso de quem chutava mais forte, quem acertava os alvos, entre outros.

Um Fuleco inflável foi colocado ao lado de mascotes de outras Copas. Ali perto também estava a loja oficial da Fifa, que não possuía uma grande variedade de produtos. Apenas a camisa da competição, dos times finalistas, chaveiros, imãs de geladeira, garrafinhas térmicas e um bloquinho.

Uma grande atração foi o ônibus da Argentina campeã de 2022. Os torcedores podiam entrar no veículo adaptado para desfiles e tirar fotos.

Outra alusão aos argentinos foi a febre de "capas pretas" de Messi compradas pelos fãs. O adereço chama-se "bisht" e é uma honraria milenar da comunidade muçulmana, exclusiva para comemorar acontecimentos de grande porte.

Brasileiros reais, um fake e invasão indiana

Grupo de indianos vestido com a mesma capa que Messi recebeu quando foi campeão do mundo - Bruno Braz / UOL - Bruno Braz / UOL
Grupo de indianos vestido com a mesma capa que Messi recebeu quando foi campeão do mundo
Imagem: Bruno Braz / UOL

Entre os milhares de torcedores, encontravam-se alguns brasileiros. A maioria dos botafoguenses que decidiram ficar até o final mesmo com a eliminação precoce nas quartas de final para o Pachuca.

A reportagem também encontrou um são-paulino e um "brasileiro fake". Vestido com uma camisa do Real Madrid e enrolado a uma bandeira do Brasil, ele foi abordado pelo UOL e questionado se era um brazuca. O homem disse que sim, mas não falava português e respondia apenas com "number one (número um)" ou "Vini", em referência a Vinícius Júnior (veja no vídeo acima).

Vinimania

Tanto do lado de fora quanto dentro do Lusail os torcedores demonstraram idolatria a Vinícius Júnior. Muitos usavam a camisa do brasileiro e, quando o jogo começou, a cada vez que o atacante pegava na bola o público vibrava.

Até mesmo a imprensa demonstrou um lado tiete a Vini. Quando o jogador adentrou a conferência de imprensa após a partida, ele foi aplaudido pelos jornalistas. O mesmo ritual ocorreu também após a finalização da coletiva.

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