Reformulação? Veja o que Abel Ferreira pensa sobre montagem do Palmeiras para 2025
O Palmeiras se despediu da temporada de 2024 com um gosto amargo, e o técnico Abel Ferreira já começa a planejar a temporada 2025. O português deixou claro que, para ele, não está tudo errado, mas há coisas serem feitas.
"Todos os anos têm coisas positivas e negativas. Já sei o que querem saber. Todos os anos há mudanças, mexidas, vendemos nossos melhores jogadores, temos que reformar. Estamos há quatro anos aqui e esse é o primeiro que não ganhamos um título expressivo. Se serve de consolação, ganhamos o Paulista. Perdemos a Supercopa nos pênaltis, fomos eliminados na Copa do Brasil e na Libertadores pelos campeões. Os momentos de derrota ajudam-nos a renovar, refletir e aprender. Todos nós dentro do clube faremos um esforço maior ainda. Infelizmente esse ano não conseguimos chegar ao topo da montanha. No Brasileirão ficamos no quase, mas dia 6 (de janeiro) começa tudo de novo", disse o treinador.
O treinador já tem o relatório pronto a ser entregue à diretoria com as posições que precisa ser reforçada. Conforme apurado pela reportagem, Abel quer reforçar entre três e quatro setores do time. No meio do próximo ano, o treinador irá perder Estêvão, que está vendido ao Chelsea.
"Sim, vamos fazer a reforma, como fazemos todos os anos. Vão sair quatro ou cinco e entrar quatro ou cinco. Às vezes saem porque acabam os ciclos e às vezes porque vendemos. Vendemos Endrick, Luis Guilherme, Luan, Jhon Jhon. Entraram Felipe Anderson, Mauricio e Giay. Para mim esse é o segredo. Para continuar a disputar, não estou dizendo ganhar, é trazer energia nova. 2025 está aí e não vai ser diferente. Nem nunca aceitei que ano passado estava tudo bem porque não estava. Houve jogadores que não conseguimos trocar por inconstâncias do mercado e do clube. E esse ano não sei se vou conseguir fazer todas as alterações que quero. Vamos fazer as que conseguirmos. Não vou alterar nada só porque perdemos. Vai chegar dia 6 e vai começar tudo do zero. Não vamos dizer que está tudo mal", seguiu.
"Como sempre fazemos, o relatório está pronto. Há momentos que conseguem atender minhas exigências e outros não, como a Leila já disse. O clube tem responsabilidades. Não podemos contratar a partir de determinado valor. Temos dividas a serem pagas e foram pagas. Nesses anos conseguimos equilibrar as duas coisas. Não ganhamos, é certo, e eu também nunca prometi que ia ganhar títulos", continuou.