Cori aprova orçamento de 2025 do Corinthians, mas sem vaquinha da Gaviões
O Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians aprovou o orçamento do clube para 2025, mas sem a presença da vaquinha da Gaviões da Fiel e do Fundo Imobiliário da Arena.
O que aconteceu
Nesta segunda-feira (9), o Cori solicitou que o projeto DoeArena, que visa quitar o estádio, fosse retirado da previsão orçamentária. O Timão apresentou um documento na última semana, que apontava a vaquinha como ponto primordial para resolução da dívida com a Caixa, inclusive com possíveis cenários — do pessimista ao mais otimista.
Na previsão otimista, o projeto da organizada terá arrecadação de R$ 600 milhões. No entanto, para alcançar os números, a arrecadação teria que ser de R$ 50 milhões ainda em 2024. Até o momento, o projeto alcançou pouco menos de R$ 29 milhões.
Além disso, o órgão do Conselho também brecou a ideia de oferecer cotas da Neo Química Arena ao mercado em 2025. O Fundo Imobiliário da Arena surgiu ainda na gestão Duilio Monteiro Alves e foi resgatado pela atual diretoria.
Sendo assim, o clube precisará revisar a previsão de redução da dívida. Na atualização desta temporada, a dívida do Corinthians alcançou R$ 2,3 bilhões. R$ 657 milhões são da construção da Arena, enquanto R$ 1,7 bilhão é apenas do clube.
O que é o Fundo Imobiliário?
A ideia do Fundo Imobiliário é que o Corinthians disponibilize parte da Arena ao mercado. Neste caso, o clube continuaria como sócio majoritário do estádio, controlando seu funcionamento e uso.
No entanto, o Timão poderia vender porcentagens do empreendimento, como em qualquer fundo imobiliário, no esquema de cotas. O modelo é semelhante ao de shoppings, prédios corporativos e galpões logísticos.
Nesta gestão, o diretor financeiro Pedro Silveira é quem tenta resgatar a ideia, mas o projeto teria de ser votado pelo Conselho antes de ser colocado em prática.