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Cori aprova orçamento de 2025 do Corinthians, mas sem vaquinha da Gaviões

Vaquinha da Gaviões da Fiel tem o objetivo de quitar a dívida da construção da Neo Química Arena - Ettore Chiereguini/Agif
Vaquinha da Gaviões da Fiel tem o objetivo de quitar a dívida da construção da Neo Química Arena Imagem: Ettore Chiereguini/Agif
do UOL

Do UOL, em São Paulo

09/12/2024 22h50

O Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians aprovou o orçamento do clube para 2025, mas sem a presença da vaquinha da Gaviões da Fiel e do Fundo Imobiliário da Arena.

O que aconteceu

Nesta segunda-feira (9), o Cori solicitou que o projeto DoeArena, que visa quitar o estádio, fosse retirado da previsão orçamentária. O Timão apresentou um documento na última semana, que apontava a vaquinha como ponto primordial para resolução da dívida com a Caixa, inclusive com possíveis cenários — do pessimista ao mais otimista.

Na previsão otimista, o projeto da organizada terá arrecadação de R$ 600 milhões. No entanto, para alcançar os números, a arrecadação teria que ser de R$ 50 milhões ainda em 2024. Até o momento, o projeto alcançou pouco menos de R$ 29 milhões.

Além disso, o órgão do Conselho também brecou a ideia de oferecer cotas da Neo Química Arena ao mercado em 2025. O Fundo Imobiliário da Arena surgiu ainda na gestão Duilio Monteiro Alves e foi resgatado pela atual diretoria.

Sendo assim, o clube precisará revisar a previsão de redução da dívida. Na atualização desta temporada, a dívida do Corinthians alcançou R$ 2,3 bilhões. R$ 657 milhões são da construção da Arena, enquanto R$ 1,7 bilhão é apenas do clube.

Dívida - Reprodução - Reprodução
Projeção da dívida bruta do Corinthians contando com a vaquinha da Gaviões e o Fundo Imobiliário
Imagem: Reprodução

O que é o Fundo Imobiliário?

A ideia do Fundo Imobiliário é que o Corinthians disponibilize parte da Arena ao mercado. Neste caso, o clube continuaria como sócio majoritário do estádio, controlando seu funcionamento e uso.

No entanto, o Timão poderia vender porcentagens do empreendimento, como em qualquer fundo imobiliário, no esquema de cotas. O modelo é semelhante ao de shoppings, prédios corporativos e galpões logísticos.

Nesta gestão, o diretor financeiro Pedro Silveira é quem tenta resgatar a ideia, mas o projeto teria de ser votado pelo Conselho antes de ser colocado em prática.

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