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John Textor admite surpresa com conquistas do Botafogo: 'Não acreditava, mas é especial'

Rio de Janeiro

08/12/2024 20h23

O empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, enalteceu a temporada do clube e afirmou que não esperava duas conquistas de alto nível, como o Brasileiro e a Copa Libertadores, em tão pouco tempo desde que assumiu a gestão do clube, em março de 2022. O gestor norte-americano afirmou que o planejamento era crescer ano a ano, mas que os títulos foram agradáveis surpresas.

"Não posso dizer que acreditava. Tínhamos um planejamento de primeiro ter sucesso na primeira divisão nacional, depois na Sul-Americana, chegar à Libertadores e tentar lutar pelo topo" explicou Textor em entrevista ao SporTV. "Ter ambição de vencer é diferente de saber o que vai acontecer e, por isso, é especial quando acontece. E, aqui, aconteceu antes do esperado, estamos muito felizes com isso."

Apesar das conquistas inesperadas e do ótimo futebol apresentado no decorrer do ano, Textor freou a empolgação da torcida e quer manter todos com os pés no chão. Ele lembrou as dificuldades que serão encontradas na Copa Intercontinental deste ano, cujo jogo de estreia está agendado para quarta-feira, em Doha, no Qatar.

"Temos que ir passo a passo. As pessoas sonham ver o Botafogo jogar com Real Madrid, mas primeiro temos que pensar no Pachuca, que tem um futebol muito competitivo. Estaremos cansados, faremos uma viagem longa, mas esperamos ganhar o primeiro jogo", afirmou Textor, mostrando-se mais empolgado com a presença do grupo alvinegro no Mundial de Clubes de 2025.

"Estou empolgado com o Mundial de 2025, quando poderemos desafiar os melhores do mundo, enfrentar o PSG, o Atlético de Madrid. Poder mostrar o futebol brasileiro aos Estados Unidos e ao mundo é uma grande oportunidade", comentou o gestor, que ainda agradeceu o carinho da torcida. "Obrigado por acreditar no projeto. Se depender de mim, quero deixar o Botafogo no top 3, top 4 para o resto da vida."

Para o CEO da SAF do Botafogo, Thairo Arruda, a perda do título do ano passado foi essencial para que o clube conquistasse os títulos nacional e continental neste ano.

"A ideia era elevar a instituição a um patamar a cada ano e almejar um título em cinco anos. Esses dois títulos só vieram porque o Botafogo perdeu no ano passado. Esse supertime que montamos tem tudo a ver com o que aconteceu no ano passado. Está entregue, o Botafogo é um case de sucesso mundial", disse, ressaltando o trabalho da gestão fora das quatro linhas para reduzir a dívida financeira do clube.

"O reflexo desse trabalho é a redução da dívida histórica do clube associativo, na casa de R$ 1,1 bilhão. Devemos fechar o balanço com R$ 600 milhões de passivo. Enquanto estamos evoluindo as receitas, estamos reduzindo o passivo histórico. Isso é gestão, comprometimento. O John (Textor) quer fazer o melhor para o Botafogo para que ele também tenha sucesso."

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