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Artur Jorge lamenta empate do Botafogo com o Vitória: 'Difícil aceitar'

do UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

23/11/2024 22h49

O técnico Artur Jorge lamentou o empate do Botafogo com o Vitória, que fez o time perder a ponta da tabela do Campeonato do Brasileiro, e projetou o duelo com o Palmeiras, na terça-feira. O Alviverde é o novo líder da competição.

O Alvinegro, em casa, ficou no empate em 1 a 1. O time saiu atrás do placar e arrancou a igualdade nos minutos finais do jogo, em gol contra de Wagner Leonardo.

Nós perdemos mais dois pontos. Acho que esse é o ponto de tudo isto. Naturalmente, nos custa muito fazer mais um jogo destes e não levar uma vitória. Nos custa muito olhar para aquilo que foi o jogo em si, onde fomos, mais uma vez, dominadores, e o resultado final. Não há muito mais a dizer. Sentimos o peso pelo fato de trabalharmos, tentarmos, procurarmos ser rigorosos com o plano de jogo e não conseguirmos ganhar. É difícil explicar e aceitar também, mas é uma realidade, e é com essa realidade que temos de conviver Artur Jorge

O que mais ele falou?

Perda da liderança. "A essa altura, estamos com os mesmos pontos do nosso rival. Iremos para o jogo da próxima jornada como uma final. Esse é o espírito que temos que olhar para frente porque não há nada mais que possamos fazer para trás".

Parte mental do elenco. "Para mim, não é importante que me diga o que foi falado desde o jogo do Atletico-MG, porque eu falo, há muitos meses, sobre aquilo que é a importância do aspecto mental de uma equipe. Obviamente, que o impacto é pelo fato de não ganhar. E sejamos realistas, nas últimas seis rodadas não conseguimos vencer as últimas três, sabendo que temos mais três pela frente. Para uma equipe que vai à frente, tem impacto porque permite com que o adversário, ou os adversários, encurtem distâncias. Mas isto não faz com que nós possamos estar desesperados. Isto tem um impacto emocional, mas que depois só pode ser revertido se nós tivermos a capacidade de olhar do ponto de vista negativo. O lado positivo pode fazer a diferença e podemos perceber. Dependemos de nós próprios. Temos mais três jogos, temos nove pontos em jogo. Isso é o lado positivo e eu quero me ver neste segundo lado".

Vaias a Tchê Tchê. "Sobre o comportamento da torcida em relaçãoao jogadores, eu não sei aquilo que foi feito em relação ao Tchê Tchê. É um profissional exemplar, que trabalha diariamente para ser útil ao Botafogo. Mas é aquilo que eu digo: não é algo que eu posso controlar. Já falei aqui dentro que somos mais capazes, mais fortes, se conseguirmos ter uma capacidade de olhar para o jogo e para toda uma temporada e dizer que valeu a pena. E não desistirmos quando o fim está próximo".

Dificuldades com adversários que jogam 'fechados': "Terminamos com quatro na defesa e seis homens na frente. Isso seria, teoricamente, o suficiente para passar uma linha de cinco, mas a verdade é que é uma linha de oito, nove, às vezes. E temos tido essa dificuldade, que não pode ser medida pela linha defensiva deles. Essas equipes já jogaram assim contra nós e conseguimos fazer gol. Nesses 35 jogos, tivemos cinco partidas que não fizemos gol. É difícil dar uma resposta que deixem vocês convencidos do porquê que nós não fizemos gol contra o Atlético-MG, que jogou com uma linha de cinco atrás, ou o Cuiabá ou o Vitória, que fizeram isso. É o desafio de sermos melhores, de furar esse time que se propõe a jogar assim. Não conseguimos ganhar. Como fizemos ou não fizemos, fica a responsabilidade para mim".

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