Carille cita Corinthians sobre fase do Santos: 'Não sabem o que é pressão'
O técnico Fábio Carille afirmou que seu futuro segue indefinido no Santos e citou um episódio que viveu no Corinthians para minimizar a pressão que sofre no cargo.
Não é só vocês que veem [que o torcedor não está feliz com futebol do Santos], eu também vejo. Tudo pode acontecer no futebol, já vi cada reviravolta... Pressão maior que a de 2011, da derrota do Corinthians para o Tolima e a continuidade do Tite... Vocês não sabem o que é pressão.
Tudo pode acontecer, o negócio é que todos tenham convicção do que seja o melhor pro Santos. Não para mim ou para o presidente, para o Santos. E que tudo comece a direcionar o quanto antes para 2025. Fábio Carille
O que aconteceu
O técnico não cravou se continua ou se sai do Santos para 2025: "Segue indefinido". Ele foi xingado durante a derrota para o CRB e vaiado na cerimônia de premiação do título da Série B. O treinador vem sendo criticado pela torcida há meses.
Carille lembrou do que viveu quando integrava a comissão técnica do Corinthians em 2011 para falar que a situação atual não é de pressão. Ele era auxiliar de Tite na época em que o clube do Parque São Jorge foi eliminado pelo Tolima na pré-Libertadores. Ele assumiu o comando do time anos depois e foi multicampeão.
O que mais Carille disse
Perda de foco pelo título confirmado: "Na hora do jogo do Novorizontino, estávamos todos no jantar. Realmente, quando acabou o jogo veio um alívio para todos do objetivo alcançado, à noite já vimos o pessoal muito solto, relaxado, desconcentrado. Tentei hoje na minha preleção falar disso, de levantar a taça com uma vitória ara deixar o titulo muito bonito. entramos relaxados contra um time que tinha objetivo contra o rebaixamento. Vi coisas hoje de manha que vão ficar guardadas como aprendizado, mas nosso baixo rendimento tem total a ver com o resultado do Novorizontino".
Vai ficar em 2025? "Segue indefinido".
Avaliação do trabalho: "A gente sempre quer mais. Poderia ter sido melhor, sim, mas conquistamos o objetivos. Acho que fomos além no paulista, chegar em final, disputar clássicos com igualdade. Na Série B a gente poderia ter sido melhor.
Motivação: "Penso que errei bastante, e comecei a fazer isso na parte final, que foi a questão da motivação. Penso parecido com Muricy, que a motivação do jogador é de onde ele está, jogar no Santos. Deixava mais próximo do jogo. De umas rodada para cá já comecei antes, terminava um jogo e já trabalhava essa questão. Muitas vezes não se preparavam mentalmente para jogar uma ´serie B, é natural".
Time de jogo grande: "Penso que esse time é mais preparado para jogar jogos grandes do que uma Série B, pelos clássicos que fizemos. É um time que se prepara mais mentalmente".