Auxiliar exalta Corinthians em 'jogo do tudo ou nada': 'Estaríamos mortos'
O auxiliar Emiliano Díaz não poupou adjetivos para definir a importância da vitória do Corinthians sobre o Cuiabá, em confronto pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta segunda-feira (28). Na visão dele, o confronto foi de "tudo ou nada" na trajetória do Timão contra a degola.
O que aconteceu
Segundo Emiliano, o Corinthians precisava vencer o Cuiabá não só para continuar vivo na briga contra o rebaixamento, mas também para tornar possível a "virada de chave" da equipe alvinegra. Sem o resultado, a equipe "estaria morta" faltando apenas sete rodadas para o fim do campeonato.
Sabíamos que se hoje perdêssemos seria impossível virar a chave. Sabíamos que era um jogo de vida ou morte e era difícil joga-lo. Se perdêssemos estaríamos mortos.
Emiliano Díaz, em coletiva de imprensa
Quando você está em um time grande... Graças a Deus sempre estivemos em times grandes, acostumados a brigar por títulos. Brigar por títulos é diferente de brigar contra o rebaixamento. Ano passado estivemos nessa situação e é dificil. Hoje era um jogo de tudo ou nada, e o grupo respondeu. Uma vez que saímos da zona, tomamos decisões diferentes.
O Timão terá mais dois jogos de "vida ou morte" em menos de uma semana, com decisão da Sul-Americana na Argentina, na próxima quinta-feira (31), e dérbi pelo Brasileirão, na segunda que vem (4 de novembro). Será mais um teste de fogo para a equipe, que vem de sequência desgastante.
Estamos acostumados com jogos grandes, mas pressão para nós não temos. O grupo sentia que sempre estávamos ali, hoje saímos. Tem que valorizar sobretudo os jogadores, que tomam decisões. Esperamos seguir assim, mas agora com um pouco menos de pressão para o grupo
A vitória do Corinthians fez a equipe respirar fora do Z4, com 35 pontos, na 15ª colocação. "Saímos da zona, respiramos, nem nós nem o grupo gosta de jogar assim, mas quem já jogou e quem está lá dentro sabe que era difícil, cada bola pesa, você sabe que é uma decisão. O grupo respondeu. Não gostamos de ganhar assim, trabalhamos para jogar de outra forma, mas eram três pontos que ou nos davam a vida ou estávamos mortos", concluiu Emiliano.