Presidente do Cuiabá cita dívida do Corinthians por Raniele e dispara: "Golpe no futebol brasileiro"
Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, não escondeu sua insatisfação com a postura do Corinthians no processo de compra do volante Raniele, que defendeu o Dourado até 2023. O mandatário classificou a situação do time paulista como "ridícula" e disse que o clube está "dando um golpe no futebol brasileiro" ao citar a badalada contratação do holandês Memphis Depay.
"A situação do Corinthians é ridícula. O Corinthians está dando um golpe no futebol brasileiro, com o que fez. O Corinthians não está pagando ninguém e está contratando jogadores, pagando R$ 4 milhões por mês para um jogador estrangeiro e não consegue pagar o Cuiabá, que é muito menos do que vão pagar para o Memphis Depay", disse em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O Corinthians adquiriu 60% dos direitos econômicos de Raniele por 2,5 milhões de euros (R$ 13,4 milhões na cotação da época) no início deste ano. O clube acordou pagar esse valor em quatro parcelas: três com vencimento em 2024 e a última em 2025. O contrato de Raniele com o Corinthians é válido até o final de 2028.
Em agosto, o Cuiabá recorreu à Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF, já que o Corinthians atrasou uma das parcelas da compra do volante. O Dourado alegou que o Timão atrasou o pagamento da segunda parcela, inicialmente prevista para ser paga no dia 31 de julho, no valor de 400 mil euros (R$ 2,4 milhões na cotação atual), o que foi admitido pelo Clube.
"Eu acho que precisa criar uma regra de que o jogador só pode entrar em campo se tiver quitado, se a parcela estiver em dia. Se o jogador 'x' foi comprado do time 'y' e a parcela está atrasada, ou não está pago, ou alguma coisa assim, não pode jogar, o time não pode escalar. Você tem um clube aqui, que está disputando para permanecer na Série A junto com o Cuiabá, que todo dia sai uma notícia que a conta foi bloqueada, que tem problema com patrocinador e que está contratando jogadores de seleções", completou.
Raniele soma 48 jogos pelo Corinthians, sendo 45 deles como titular. Como definido em contrato, o Timão terá que pagar cerca de mais 500 mil euros (R$ 3,1 milhões) ao Cuiabá porque o jogador participou de mais de 60% dos jogos, o que obriga o Timão a comprar mais 10% de seus direitos econômicos.
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