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Fla: Briga de rubro-negros com torcida do Peñarol no Rio tem tumulto e tiro

do UOL

Do UOIL, no Rio de Janeiro

19/09/2024 12h26Atualizada em 19/09/2024 16h52

Policiais militares tiveram de intervir para evitar uma briga de maior proporção entre torcedores de Flamengo e Peñarol, na manhã desta quinta-feira (19), na Praia da Macumba, zona oeste do Rio de Janeiro, onde os uruguaios se concentram.

As equipes se enfrentam às 19h, no Maracanã, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores.

Torcedores do Peñarol faziam festa com músicas de arquibancada em quiosques na orla, que ficam próximos ao camping onde estão estacionados os ônibus, quando dois rubro-negros saltaram de uma moto e chamaram para a briga.

Policiais tentaram separar, mas ainda houve troca de socos e chutes. Um PM deu um tiro para o alto para afastar a tumulto. Um torcedor do Peñarol arremessou um vaso de planta que ficava na mesa de um dos quiosques em um dos carros da polícia.

Após os ânimos se acalmarem, os uruguaios continuaram curtindo a praia e fazendo o "esquenta" para a partida. Ainda há ônibus com torcedores do Peñarol chegando ao local. A previsão de saída para o Maracanã é no começo da tarde.

Confusão com a PM e roubo de caixa de som

Por volta de 13h, o clima esquentou entre torcedores do Peñarol e policiais militares.

A PM pediu que eles se mantivessem no perímetro acordado e, posteriormente, foi utilizado gás de pimenta para fazer com que os uruguaios entrassem nos campings.

Em meio à confusão, eles levaram uma caixa de som da marca JBL, que pertence a um dos quiosques. Após o dono falar com a PM, e uma conversa com um dos líderes da torcida, a caixa foi devolvida.

Alguns torcedores lançaram duas pedras em direção à equipe do UOL, e gritaram para que não fossem feitas imagens. A PM prontamente respondeu e ameaçou nova investida com gás de pimenta.

Havia também uma preocupação quanto ao horário da saídas dos ônibus, já que o Rock in Rio está sendo realizado na mesma região da cidade.

Festa e "homem dragão"

A concentração também teve muita festa sob cânticos de arquibancada, no ritmo barra brava — algumas lembravam façanhas do clube, outras eram sobre a Libertadores e uma até citou o título da Copa de 50, quando o Uruguai bateu o Brasil no Maracanã.

Os uruguaios usaram fumaças e um torcedor até cuspia fogo. Muitos aproveitaram para curtir a praia, mas o mar agitado, e as diversas placas com aviso de "perigo", afastaram o banho de mar.

Os quiosques lucraram. Muitas porções de batatas-fritas e cervejas foram vendidas. Além disso, o estoque de água de alguns deles chegou a acabar, e os donos tiveram de correr para fazer reposição.

Uma dupla de torcedores abordou algumas pessoas que passavam e perguntaram se podiam trocar peso, moeda do Uruguai, por real. Depois de muito "vai e vem" quanto à logística e alocação dos torcedores, os ônibus começaram a sair quando já eram quase 16h.

Enquanto os ônibus deixaram, alguns rubro-negros fizeram provocações, e foram repreendidos pelos policiais.

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