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Defesa de jogador acusado de agressão sexual diz que relação foi consentida

Rafa Mir, do Valencia, em jogo contra o Villarreal pelo Espanhol - Jose Miguel Fernandez/NurPhoto via Getty Images
Rafa Mir, do Valencia, em jogo contra o Villarreal pelo Espanhol Imagem: Jose Miguel Fernandez/NurPhoto via Getty Images
do UOL

Colaboração para o UOL, em Garopaba (SC)

04/09/2024 10h20

Jaime Campaner, advogado de Rafa Mir, jogador do Valencia detido após acusação de agressão sexual, disse que a relação foi consentida.

O que aconteceu

O advogado de Rafa Mir concedeu uma rápida entrevista à imprensa espanhola antes de entrar no tribunal de Llíria.

O jogador do Valencia se apresentou ao juiz na manhã desta quarta-feira (4) para prestar depoimento sobre o caso.

Repórter: Rafa Mir negou os fatos, disse que tudo foi consensual.

Advogado: Sem dúvida.

Rafa Mir e amigo acusados de agressão sexual

Rafa Mir, de 27 anos, está detido desde a noite de segunda-feira (2) após ser acusado de agressão sexual por duas mulheres.

O jogador foi denunciado no último domingo (1º) por agressão sexual durante uma festa na casa do atacante. Outro homem — também envolvido no caso — foi detido.

As jovens protocolaram a denúncia e precisaram de assistência hospitalar. As mulheres têm entre 21 e 25 anos.

O Valencia vai aguardar o desenrolar do caso antes de tomar alguma medida. O clube ainda não se manifestou oficialmente.

Mir pertence ao Sevilla e foi emprestado ao Valencia nesta temporada. O jogador tem passagens por Wolverhampton, Las Palmas, Nottingham Forest e Huesca.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

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