Organização admite erro em 'VAR' que deu ponto a Bia Haddad no US Open
A United States Tennis Association (USTA), órgão responsável por gerir o tênis nos Estados Unidos e pela organização do US Open, admitiu, neste domingo, que houve um erro no sistema de revisão em vídeo que deu um ponto duvidoso à brasileira Beatriz Haddad Maia no jogo contra a russa Ana Kalinskaya.
No momento, a russa vencia o primeiro set por 2/0 e jogou uma bola curta. A brasileira conseguiu tocar com a raquete na bola, mas a amarelinha tocou na quadra da brasileira antes de subir e passar para o outro lado. A árbitra de cadeira, Miriam Bley, não viu o segundo quique e deu o ponto para Bia. Veja o lance aqui.
Kalinskaya, então, pediu para que fosse acionado o sistema de revisão em vídeo, no qual o lance é exibido para a árbitra de cadeira em um tablet. A árbitra reviu, mas manteve sua decisão, dando o ponto para Haddad Maia e evitando um break point para a russa. Bia confirmou seu saque naquele game, se recuperou no set e venceu a partida por 6/3 e 6/1. O jogo valeu uma vaga nas oitavas de final do US Open.
"Após a revisão estar encerrada, um ângulo adicional foi visto na transmissão [de TV]. A árbitra de cadeira não viu essa imagem antes de tomar sua decisão", declarou o porta-voz da USTA Brendan McIntyre. Ele disse ainda que a supervisão de arbitragem do US Open reforçou aos responsáveis por enviar as imagens aos árbitros que todos ângulos cabíveis devem ser repassados.
O sistema de revisão em vídeo está em uso no US Open pela segunda vez. Ele é aplicado sempre que um tenista pede que seja tirada uma dúvida não relacionada a se uma bola foi dentro ou fora. Para fazer este serviço, existe o Hawk-Eye, sistema que substituiu os juízes de linha. A revisão em vídeo foi solicitada cinco vezes até agora no torneio, e o caso de Bia foi o único em que houve reconhecimento de erro por parte da organização.