Dorival defende sua postura na rodinha dos jogadores do Brasil antes dos pênaltis contra o Uruguai
Nas cobranças de pênaltis, o Brasil foi superado pelo Uruguai e deu adeus a disputa do título da Copa América. Após o jogo, viralizou nas redes sociais um vídeo onde o treinador da Seleção, Dorival Júnior, teria sido ignorado e ficado de fora da roda de conversa dos atletas brasileiros prestes a irem para a cobrança de pênalti. A repercussão foi tamanha que o técnico decidiu se defender publicamente, garantindo que jamais teve o costume de participar ou liderar o diálogo entre seus atletas antes de penalidades.
"Eu fui atleta por 18 anos. Participei de muitas disputas de pênaltis. Eu nunca gostei de ouvir nada a partir do momento do apito final do árbitro. Sempre tive isso. Eu nunca participei de roda nenhuma porque acho que é o momento do atleta com o atleta. Se eu preciso de uma prancheta na minha mão para demonstrar autoridade, para demonstrar segurança, eu não posso ser treinador. Já estavam definidos os batedores", argumentou Dorival, em entrevista à TNT Sports.
O treinador brasileiro se demonstrou muito chateado com as críticas e com a repercussão que a cena teve na internet. Segundo Dorival, as pessoas foram oportunistas com a situação.
"Fiquei muito chateado com o que aconteceu, foram levianos ao extremo por um recorte. É lamentável o que fizeram, a maneira como exploraram, foram oportunistas ao extremo e até agindo com certa covardia", finalizou Dorival.
Apesar da eliminação nas quartas de final da Copa América, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, é a favor da continuidade do treinador no comando da Seleção Brasileira.
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