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Atacante jogou de graça pela Portuguesa e agora é alvo de times da Série A

Luccas Paraízo, atacante da Portuguesa - Divulgação/Facebook oficial da Portuguesa
Luccas Paraízo, atacante da Portuguesa Imagem: Divulgação/Facebook oficial da Portuguesa
do UOL

Do UOL, em Santos (SP)

19/02/2023 04h00

O atacante Luccas Paraizo chama a atenção do mercado mesmo com a Portuguesa mal no Campeonato Paulista. Com a presença do jogador de 20 anos, a Lusa enfrentará o Santos hoje, na Vila Belmiro, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista.

Paraizo tem dois gols, uma assistência e cavou duas expulsões no Estadual. O atleta chama a atenção dos analistas de desempenho por ser um centroavante com facilidade de atuar fora da área e já está na mira de times da Série A do Campeonato Brasileiro. Houve sondagens também na Série B e do exterior.

Antes do início do Paulistão, a Portuguesa fixou o preço de Luccas Paraizo em R$ 2 milhões por 60% dos direitos econômicos. O valor pode aumentar depois do bom desempenho no torneio. A Lusa tem 70% e o Noroeste os outros 30% do "passe". O contrato termina no fim de 2024.

Quase ficou para trás

Em 2018, Luccas Paraizo foi dispensado de uma escolinha do Corinthians e foi jogar no Noroeste, onde se profissionalizou, atuou na Série A-3 do Campeonato Paulista de 2020 e acabou demitido em 2021.

O atacante foi para a Matonense, mas saiu depois da eliminação precoce na Copinha. Na sequência, durou apenas 15 dias no São Caetano e só foi se firmar na Portuguesa de Desportos.

A Lusa queria dispensá-lo depois de uma semana de treinos, mas o técnico Alan Dotti pediu para ele ficar e avisou que não haveria salário disponível para o jovem jogador.

Paraizo, sua família e representantes toparam a oportunidade mesmo sem salário e deu certo. O atacante foi o artilheiro do Campeonato Paulista Sub-20 no ano passado, com 22 gols em 25 jogos, além de 10 assistências.

O jovem renovou duas vezes na Portuguesa depois de fazer gols no São Paulo, Corinthians e Palmeiras, além de uma assistência diante do Santos no Estadual da categoria. Os custos durante o período sem salários foram bancados pelo estafe de Paraizo, que vive até hoje na casa dos avós na Zona Leste de São Paulo.

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