Fifa autoriza Cueva no Pachuca, mas reconhece direito de "multa" ao Santos
Resumo da notícia
- Santos recebeu hoje a decisão da FIFA que autorizou registro provisório de Cueva no Pachuca, do México
- A entidade reconheceu o direito do Santos de pleitear uma indenização pela transferências não consentida
- O Peixe entende que a autorização do registro provisório em nada interfere na decisão de futura indenização ao clube
- O Santos irá pedir um valor entre R$ 26 milhões, gastos com a compra, e R$ 460 milhões, multa rescisória; montante será regulado por mecanismo da FIFA
- Cueva abandonou os treinamentos do Peixe durante a pré-temporada e o clube só soube por terceiros que o atleta já estava no México
O Santos recebeu hoje a decisão da Fifa sobre o caso Cueva, que abandonou o clube e está no Pachuca, do México. O órgão máximo do futebol autorizou o registro forçado e provisório do peruano no clube mexicano, mas reconheceu que o Peixe tem direito a pleitear uma indenização pela transferência que não foi consentida pelo alvinegro.
O próximo passo do Santos é entrar com pedido de indenização contra o clube e o jogador. O valor mínimo pedido pelo Peixe será de R$ 26 milhões, montante pelo qual contratou o atleta junto ao Krasnodar, da Rússia, enquanto o número máximo será a multa rescisória do jogador.
A Fifa tem um mecanismo que regula e determina um valor entre os dois citados de acordo com a realidade do clube processado, o Pachuca, no caso. A autorização da entidade para o registro de Cueva em nada interfere na decisão futura para uma eventual indenização ao Peixe.
Como o UOL Esporte publicou, o peruano abandonou os treinamentos do clube e o Peixe só soube por terceiros que o atleta já estava no México para assinar com o Pachuca. Desde então, o Santos entrou com processo de abandono de emprego contra Cueva.
Durante a última janela de transferências, o Peixe chegou a rejeitar uma proposta de US$ 4 milhões (cerca de R$ 17 milhões) do San Lorenzo para contratar Cueva. A cúpula santista queria repassar a dívida com o Krasnodar, parcelada em três vezes, aos argentinos, ao invés de vender o atleta diretamente e pagar as parcelas russas. O motivo foi a tributação dobrada que a transação acarretaria.