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De empréstimo a penhora de salário: Ana Hickmann e banco brigam na Justiça

do UOL

De Splash, em São Paulo

03/04/2025 05h30

A Justiça de São Paulo determinou a penhora dos salários de Ana Hickmann. O Banco Original cobra uma dívida de R$ 956 mil da apresentadora da Record, que teria deixado de pagar parcelas de um empréstimo.

Do empréstimo à penhora do salário

O crédito em nome da apresentadora foi contratado em setembro de 2023. De acordo com a instituição financeira, o dinheiro deveria ser quitado em 48 parcelas.

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A dívida deixou de ser paga e, por isso, o banco entrou na Justiça em 2024. A defesa da apresentadora disse que não reconhecia a dívida e que a assinatura poderia ser falsa. Ela tentou anular a cobrança.

Ao que tudo indica, a fraude apontada se deu para acobertar negócios escusos, realizados sem o conhecimento e o consentimento de Ana Hickmann.
Defesa da apresentadora

O Tribunal de Justiça chegou a solicitar uma perícia para verificar se a assinatura era mesmo de Ana Hickmann, mas depois o pedido foi cancelado. A decisão, no entanto, não analisou o mérito —Justiça entendeu que o tema deveria ser analisado em outra ação.

A instituição afirma que a contratação do empréstimo foi realizada por meio de aplicativo bancário, com senha e token de "caráter pessoal e intransferível". A conta teria sido aberta com documentos pessoais da famosa e uma selfie.

A executada [Ana Hickmann] falta com a verdade. Ela tinha total consciência, já que a própria abriu a conta corrente, recebeu o valor do banco e, principalmente, utilizou-se do montante, inclusive mediante transferência de valores para empresas de sua propriedade.
Defesa do Original

A Justiça pediu o bloqueio da remuneração da apresentadora. Diante da decisão, a emissora de Edir Macedo já depositou em uma conta judicial dois pagamentos, de R$ 329,5 mil e R$ 250 mil, que seriam feitos para uma empresa ligada à apresentadora.

A assessoria de Ana Hickmann afirmou, em nota, que "o processo judicial está em andamento, sendo contestado, e não há decisão final". "Foram questionados dois principais pontos: a data de emissão do contrato que é posterior à assinatura eletrônica e o documento não foi assinado por Ana Hickmann."

Representante da apresentadora afirma que "a assinatura eletrônica do banco não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil —órgão que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão—, levantando dúvidas sobre sua validade.

A nota afirma que "lamentavelmente, Alexandre Correa [ex-marido de Hickmann], era responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal dela". "O contrato está sendo analisado pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Importante destacar que o departamento já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas em contratos particulares, além da existência de dois laudos atestando a falsificação das assinaturas da apresentadora.

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