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Depois de reclamar, INSS reativa aposentadoria de Hermeto Pascoal

O músico Hermeto Pascoal - Robin Little/Redferns
O músico Hermeto Pascoal Imagem: Robin Little/Redferns
do UOL

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

28/03/2025 19h40

O Instituto Nacional de Seguridade Nacional (INSS) reativou a aposentadoria do compositor e multi-instrumentista Hermeto Pascoal após denúncia feita pelo artista nas redes.

O que aconteceu

Hermeto Pascoal disse que teve seu benefício bloqueado pelo órgão. De acordo com o INSS, Hermeto não havia conseguido fazer a retirada porque o benefício estava sem ser movimentado ou sacado desde 2021.

O órgão também esclareceu que o músico recebe aposentadoria por meio do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

No post, Hermeto faz um alerta sobre a preocupação do Estado em relação aos idosos brasileiros. "A aposentadoria é um direito. O Estatuto do Idoso garante prioridade e respeito no atendimento público - mas isso está longe de acontecer na prática. Esse caso não é um pedido por privilégio. É um alerta sobre como o sistema trata nossos idosos, inclusive aqueles que dedicaram suas vidas à cultura brasileira", salientou.

Nos comentários, internautas compartilharam dificuldades parecidas e protestaram. "A questão é que a burocracia digital é uma crueldade com os idosos em todas as áreas, inclusive no atendimento do governo", disse o cantor Frejat. "Completo absurdo, quando o Estado deveria honrá-lo com todos os méritos que todos esses anos de vivência e história que Herneto produziu e serviu para a nossa cultura", "Se acontece com pessoas conhecidas, imagina quantos idosos devem estar na mesma situação" e "Um grandioso absurdo" foram alguns dos comentários deixados no post.

O INSS orienta que os beneficiários movimentem ou saquem o benefício, pelo menos, em até 60 dias após a data marcada para o pagamento. Caso não haja esta movimentação, o recurso será devolvido ao banco.

A devolução após o prazo de 60 dias é uma medida de segurança para evitar o pagamento indevido e tentativas de fraude, como, por exemplo, o saque do benefício de segurado já falecido. Pela norma, a instituição bancária devolve o valor ao INSS, que suspende o pagamento até que o beneficiário regularize a situação, destaca o órgão.

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