Edu Guedes diz que sofreu preconceito por ser cozinheiro: 'Não tive apoio'
Edu Guedes, 50, revelou que sofreu preconceito no começo de sua carreira como chef de cozinha por ter preterido sua graduação em administração e priorizado o fogão.
O que aconteceu
Guedes destacou que "há 30, 40 anos, ser chef de cozinha era uma profissão desvalorizada, não tinha tantos estudos para isso, tinha até preconceito". "Eu tinha feito faculdade de administração, estudava economia, e ia para o fogão cozinhar? Fui para a Itália estudar, não tive o apoio de muita gente, pelo contrário. Naquela época, eu falo que a cozinha estava próximo da área de serviço, quase fora da casa", declarou durante participação no podcast Papagaio Falante.
O apresentador afirmou que, hoje, ser cozinheiro é algo bem visto, sem preconceitos, mas ressaltou que esses profissionais ainda precisam ser mais valorizados, sobretudo financeiramente. "Esperamos que as pessoas que cozinham sejam mais valorizadas no Brasil, porque isso não é uma prática de todos os lugares. Ainda tem que melhorar muito o salário do cozinheiro, é uma profissão que deveria ser mais valorizada. Uma grande minoria que se destaca e ganha bem".
Ele também disse que não se importa em ser chamado de cozinheiro, na verdade gosta. "Não me importo. Se me chamar para cozinhar vou fazer o prato da melhor forma possível", afirmou ele, que já atuou como chef em programas na Record, na Band e, atualmente, da RedeTV!.
