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'Cannabiocombustível': PF transforma maconha apreendida em combustível

Polícia Federal desenvolveu um estudo, com apoio das universidades federais do Pará (UFPA) e de Santa Catarina (UFSC), para reciclar a maconha apreendida pela corporação - Divulgação/Polícia Federal
Polícia Federal desenvolveu um estudo, com apoio das universidades federais do Pará (UFPA) e de Santa Catarina (UFSC), para reciclar a maconha apreendida pela corporação Imagem: Divulgação/Polícia Federal
do UOL

Colaboração para o UOL, de Belo Horizonte

28/03/2025 12h04

A Polícia Federal apresentou nesta sexta-feira (28) em Belém um projeto de geração de biocombustível utilizando maconha (canabis sativa) como matéria-prima.

O que aconteceu

O "Projeto Cannabiocombustível" planeja reciclar maconha apreendida para gerar um biocombustível. O estudo foi iniciado há dois anos e realizado com apoio da UFPA (Universidade Federal do Pará) e UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Projeto ainda está em fase inicial e é desenvolvido no Laboratório da Superintendência da Polícia Federal no Pará. Segundo a corporação, eles ainda não conseguiram "esgotar as aplicações dos produtos gerados no processo de ruptura da estrutura molecular original da maconha". Caso tenham sucesso, é possível que eles descubram, por exemplo, propriedades medicinais desse bio-óleo, após análise laboratorial.

Um dos produtos gerados no processo é um biocarvão extremamente poroso, que pode ser usado para despoluição de águas residuais ou como fertilizante. Há, ainda, um condensado aquoso (vinagre pirolítico), que pode servir como conservante de alimentos ou fungicida.

De acordo com a PF, o experimento busca gerar energia renovável na cidade, que será sede da COP30. Além disso, o processo poderá gerar economia para a administração pública, já que diminuirá o tamanho dos locais de armazenamento e logística dos materiais apreendidos.

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