Processado por agressão sexual, Diddy tem 5 acusações contra ele rejeitadas
Sean "Diddy" Combs, 55, teve cinco acusações contra ele rejeitadas pelo juiz.
O que aconteceu
Enfrentando um processo de R$ 30 milhões do ex-produtor Rodney "Lil Rod" Jones, o rapper teve uma pequena "vitória" nesta segunda. Aberto em fevereiro de 2024, a acusação inicial alegava que Diddy fez avanços sexuais indesejados e forçou Jones a contratar profissionais do sexo e se envolver em relações com elas.
De acordo com a Variety, o juiz negou nesta manhã algumas das moções para rejeitar o caso, além de repreender o advogado de Jones. O juiz descreveu a conduta de Tyrone Blackburn como "perturbadora".
Uma das acusações de dano ao "negócio ou propriedade" foi rejeitada por não ter um argumento considerado viável. O juiz afirmou que "não deveria ser necessário vasculhar uma queixa de 402 parágrafos para inventar novos argumentos em nome de Jones".
O juiz também rejeitou alegações de inflição negligente e intencional de sofrimento emocional; alegações de quebra de contrato; e a alegação da Lei de Proteção às Vítimas de Tráfico e Violência (TVPA) contra a Combs Global. Vale salientar que as acusações de tráfico, agressão sexual e responsabilidade contra Diddy foram mantidas.
Desta forma, o processo contra o rapper seguirá, mas em um formato enxuto. Para o advogado de Jones, isso não deixou de ser uma forma de vencer. "Uma vitória é uma vitória. O tempo de jogo acabou. Agora, é hora da descoberta", afirmou Blackburn.
Sobre a conduta do advogado Tyrone Blackburn, o juiz emitiu um aviso severo em oposição à queixa repleta de "insultos irrelevantes, declarações falsas e exageros". Ele ainda afirmou que os autos "estão repletos de declarações imprecisas de direito, acusações conclusivas e ataques ad hominem inapropriados ao advogado adversário".
Rodney "Lil Rod" Jones foi o responsável por produzir o álbum "The Love Album: Off the Grid", lançado em setembro de 2023 e indicado ao Grammy. Em seu processo, o ex-produtor afirma que Diddy adquiriu, usou e distribuiu ecstasy, cocaína e outras drogas ilícitas; exibiu armas de fogo ilegais; e adulterou bebidas alcoólicas fornecidas a menores e profissionais do sexo em suas várias casas, entre outras alegações.