Topo
Entretenimento

'Diversidade de forma e temática': O que esperar do festival É Tudo Verdade

do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

20/03/2025 12h00

O É Tudo Verdade, festival internacional de documentários, divulgou as produções que serão exibidas na edição deste ano. Em 2025, o evento celebra 30 anos de história e acontece entre os dias 3 e 13 de abril, com sessões gratuitas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Amir Labaki, curador do evento, contou para Flávia Guerra durante o Plano Geral desta quarta-feira o que o público pode esperar neste ano. "O que eu posso dizer é que, tem uma diversidade na forma de contar muito impressionante, tanto quanto as diversidades temáticas".

Publicidade

Ao todo, a seleção de 2025 conta com 15 filmes brasileiros, sendo "Copan", de Carine Wallauer, um dos principais destaques. Para ele, as produções conseguem trazer um lado inovador e diferente do que o público tem acompanhado nos serviços de streaming.

Acho que o que distingue esse filme é o retrato mais inovador em relação aos retratos que costumamos ver. Existem vários formatos nas produções brasileiras que estamos apresentando no festival neste ano, filmes cujo modelo narrativo é diferente. É possível fazer diferente!
Amir Labaki, curador do É Tudo Verdade

Prêmio Platino: nova disputa de 'Ainda Estou Aqui'

O filme "Ainda Estou Aqui" é um dos representantes do Prêmio Platino. O longa concorre nas categorias de melhor filme ibero-americano de ficção, melhor atriz (Fernanda Torres) e melhor direção (Walter Salles).

O prêmio é uma espécie de Oscar de quem fala espanhol e português na Europa, avalia a jornalista Flavia Guerra, no Plano Geral desta quarta-feira. "[O prêmio] é importante para o mercado latino-americano porque apresenta muitos filmes ao público espanhol. Com o Platino, o filme fica conhecido."

A premiação acontece em 27 de abril, em Madrid, na Espanha. O Brasil também concorre nas categorias de televisão, com destaque para as séries "Cidade de Deus: A Luta Não Para", na Max, e "Senna", da Netflix.

Milton Nascimento

Dirigido por Flavia Moraes, "Bituca - Milton Nascimento" conta um pouco da trajetória de uma das maiores vozes do Brasil e do mundo. O filme, que chegou aos cinemas nesta semana, ganhou destaque no Plano Geral desta quarta-feira, com uma entrevista com a diretora.

Para Flávia Moraes, o filme de fato tem o desafio de abraçar todo o legado do cantor. Ela relembra que, em determinado momento das gravações, teve que pedir para Spike Lee esperar um pouco enquanto ela gravava com Paul Simon. "Meu diretor de casting se chama Bituca", brinca.

O Milton é uma força da natureza. Mesmo que você não entenda nenhuma palavra que o Milton fala, a voz dele chega forte e te diz muita coisa. O filme traz isso. Artistas internacionais, que já gravaram com ele, que são fãs dele, que descobriram o Milton sem falar uma palavra em português.
Flávia Guerra

Entre os entrevistados estão nomes como Gilberto Gil, Djavan, Chico Buarque e os norte-americanos Quincy Jones e Spike Lee. Para Flávia Guerra, isso é uma prova da força que o cantor tem em conseguir chegar em todos os cantos do mundo com sua arte.

Plano Geral é apresentado por Flavia Guerra e Vitor Búrigo e exibido todas as quartas-feiras, às 11h, na home do UOL. O programa também está disponível no YouTube.

Confira a íntegra:

Entretenimento

publicidade