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Regina Duarte elogia 'Ainda Estou Aqui' e causa surpresa: 'Bateu a cabeça'

Regina Duarte fez elogios ao filme "Ainda Estou Aqui" e chamou Eunice Paiva de "heroína brasileira" - Reprodução/Instagram; Divulgação
Regina Duarte fez elogios ao filme 'Ainda Estou Aqui' e chamou Eunice Paiva de 'heroína brasileira' Imagem: Reprodução/Instagram; Divulgação
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

30/01/2025 10h43

Regina Duarte, 77, surpreendeu o público nas redes sociais ao elogiar o filme "Ainda Estou Aqui".

O que aconteceu

A atriz respondeu a um comentário de um seguidor e teceu elogios à produção de Walter Salles. "Sim, assisti. Acho a direção primorosa, elenco ótimo e a atuação da Fernanda Torres contida, na medida certa", escreveu ela.

Regina chegou a enaltecer a advogada e ativista Eunice Paiva, que foi símbolo da luta contra a ditadura Militar. "[Fernanda Torres] respeitando certamente a Eunice, heroína brasileira grandiosa vivendo tempos de comprometimentos difíceis", completou.

As falas deixaram dúvidas sobre o posicionamento da atriz, que anos atrás já minimizou os acontecimentos durante a ditadura. "Ela chamando a Eunice Paiva de heroína brasileira? O quê que tá acontecendo?", questionou um perfil no X. "Regina Duarte cai da escada, bate a cabeça e esquece que é bolsonarista e que foi tucana por 5 minutos", comentou outro.

Outros sugeriram que os comentários seriam uma limpeza de imagem e reaproximação da atriz com a TV Globo. "A Regina Duarte quase implorando pra a Globo contratar ela de volta", cogitou um usuário da rede social. "Sei não, mas acho que ela tá voltando para as novelas da Globo e tá trabalhando pra tirar a nhaca do bolsonarismo", refletiu outra conta.

Em 2020, quando foi secretária de Cultura do governo Bolsonaro, Regina foi processada e acusada de fazer apologia a crimes de tortura do período militar. "Ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 60, 70, 80, gente, 'vambora', 'vambora' pra frente", disse ela numa entrevista à CNN Brasil, fazendo referência ao jingle "Pra frente, Brasil", que virou um símbolo da ditadura.

Na ocasião, Regina chegou a minimizar a tortura e censura promovidas durante a época. "Bom, mas sempre houve tortura. Meu Deus do céu... Stalin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes? Se a gente for ficar arrastando essas mortes, trazendo esse cemitério... Não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas e não desejo isso pra ninguém. [...] Por que olhar pra trás? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões", declarou.

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