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Com conceito agênero, novo grupo de K-pop XLOV aborda diversidade

Grupo de K-pop XLOV debutou esta semana  - Arte UOL/Camila Monteiro
Grupo de K-pop XLOV debutou esta semana Imagem: Arte UOL/Camila Monteiro
do UOL

Camila Monteiro

Colaboração para Splash, em Pelotas (RS)

09/01/2025 19h00

O grupo XLOV fez barulho ao debutar, na última terça-feira (7), na Coréia do Sul, com seu single álbum, o "I'mma Be". O grupo é composto por quatro membros e cada um vem de um país diferente: Wumuti é chinês, Rui é taiwanês, Hyun é sul-coreano e Haru é japonês.

O grupo gerou buzz assim que anunciou seus membros, pois tanto Rui quando Wumuti e Haru participaram do popular programa de formação de grupos de K-pop da MNET, Boys Planet. Embora os artistas não tenham entrado no lineup final, que formou o grupo ZB1, Wumuti e Rui foram destaque no programa, que foi um grande sucesso de audiência no país.

Wumuti já participou de diversos programas de formação de grupos, tanto na Coreia quanto na China, portanto os fãs estavam ansiosos para ver o artista debutar. Já Rui, foi eliminado perto do fim da competição e conquistou um número expressivo de apoiadores. Agora, os dois debutaram no grupo formado pela 257 entertainment.

O grande diferencial do grupo, no entanto, é o seu conceito agênero. O XLOV lançou "I'mma Be", uma música bastante sensual, política e com estética e coreografias que navegam entre masculino e feminino, trazendo algo que poucos artistas masculinos sul-coreanos fazem, principalmente no debut —Onlyoneof e Taemin são exemplos.

Os integrantes do grupo possuem entre 25 e 18 anos e têm background em produção musical, diversos estilos de danças (Rui é bailarino profissional, com especialidade em dança moderna e tradicional chinesa). Rui inclusive viralizou pela coreografia do single do grupo.

O primeiro single do grupo deixa claro que eles são um grupo para todos. Suas letras que abordam preconceito ("I'm riding on the wall of prejudice"/"Estou navegando pelas paredes de preconceito" e "I'm dancing on the pain"/"Estou dançando na dor" e o próprio conceito agênero ("Paint the colour you need"; "pinte da cor que você quiser").

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