Liam Payne: quem são os 5 acusados pela morte e quais penas podem receber?
Cinco pessoas foram acusadas de participar da morte de Liam Payne. De acordo com o site argentino Infobae, a acusação foi formalizada no domingo (29) e dois dos acusados são alvo de pedidos de prisão preventiva. Veja quem é quem:
Braian Paiz
O garçom de 24 anos conheceu Liam Payne quando trabalhava num restaurante de luxo em Buenos Aires. Ele foi demitido após a morte do cantor. Ele diz ter usado cocaína com o cantor duas vezes, a última 14 de outubro — dois dias antes de Liam morrer.
Mensagens incriminaram o garçom. No celular do cantor, foi encontrada uma conversa com Paiz nesse mesmo dia, em que o garçom manda fotos de diferentes quantidades de cocaína e Payne diz que vai pedir um táxi para ir buscar a droga. Paiz afirma que não é traficante e que não recebeu dinheiro em nenhuma das ocasiões.
Ele foi acusado de fornecimento de entorpecentes. Pela lei argentina, a sentença para o crime varia entre 4 e 15 anos de prisão. Braian tem 24 horas úteis para se apresentar às autoridades.
Ezequiel Pereyra
Ele era funcionário do hotel CasaSur, onde Liam morreu. Segundo o Infobae, o homem de 21 anos foi suspenso por 30 dias por fornecer drogas a um hóspede.
Mensagens atestam que Ezequiel vendeu drogas a Liam nos dias 15 e 16 de outubro. No dia 15, Liam comprou cocaína dele às 7h25 da manhã. No dia seguinte (o dia em que morreu), às 15h47, o cantor entrou em contato novamente pedindo "sete gramas a mais do que ontem", e transferiu US$ 100 a Ezequiel. Ele recebeu a droga no elevador do hotel.
Assim como Braian Paiz, ele pode enfrentar até 15 anos na prisão. Acusado de fornecimento de entorpecentes, ele tem 24 horas úteis para se apresentar às autoridades.
Roger Nores
O multimilionário argentino conheceu Liam numa festa em 2020. Nores, cuja fortuna vem da indústria de energia, afirma que o cantor era "um amigo querido".
Ele nega ter abandonado o cantor no dia da morte. Inicialmente acusado de negligência, ele disse ao jornal MailOnline que visitou Liam três vezes no dia 16 de outubro, a última uma hora antes de sua morte. "Havia mais de 15 pessoas brincando e conversando com ele no saguão do hotel quando fui embora", afirmou.
Agora, ele foi acusado de homicídio culposo — quando não há intenção de matar. Não foi emitida uma ordem de prisão, mas Nores foi proibido de sair do país e teve 50 milhões de pesos argentinos bloqueados — o valor corresponde a cerca de R$ 300 mil. Caso ele seja considerado culpado, pode receber uma sentença de prisão por entre dois e cinco anos.
Gilda Martín e Esteban Grassi
São a gerente e o recepcionista do hotel onde Liam morreu. Ambos foram acusados de homicídio culposo por, segundo a juíza, terem tido uma resposta negligente à crise de saúde mental do cantor.
Gilda e Esteban chamaram a polícia antes da morte de Liam. Em ligação divulgada posteriormente, Esteban pede: "Vocês precisam mandar alguém com urgência porque não sei se a vida do hóspede está em perigo. Ele está num quarto com varanda, estamos com medo de ele fazer algo que ponha sua vida em risco".
No caso deles, também não foi expedida uma ordem de prisão. Caso sejam declarados culpados, podem enfrentar entre dois e cinco anos de prisão.