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'Foi uma merda, não sei se me roubaram', diz Juju Salimeni sobre 1ª Playboy

do UOL

De Splash, em São Paulo

30/12/2024 05h30

O Splash Encontra conversou com Juju Salimeni, modelo, empresária e repórter de TV. Ela ficou conhecida como uma das panicats que fizeram sucesso no programa Pânico na TV —que estreou na RedeTV!, em 2003, e foi encerrado na Band, em 2017.

[A negociação para a primeira Playboy] foi horrível, uma merda. Eu era muito nova nesse meio, não tinha experiência. Não sei se me roubaram. Pode ser que sim, né? Uma pessoa que negociou para mim. Esse cachê deve ter sido muito melhor, mas só chegou um pedacinho para mim.
Juju Salimeni

Ex-panicat faturou R$ 60 mil na primeira vez em que posou para a revista. "Eu acho que poderia ter sido melhor, não foi muito justo. Mas tenho certeza de que o problema não foi a revista, e sim a pessoa que fez essa intermediação."

Machismo, cachê baixo e Sabrina Sato no Pânico

Modelo ganhava R$ 200 por gravação do Pânico na TV. "Então, no fim do mês, dava R$ 2.000 e alguma coisa. Para quem tem uma vida normal, trabalha como CLT, é um valor ótimo. Mas, para cachês na TV, era um valor extremamente baixo. Eu não posso reclamar, era a nossa vitrine", afirma. Ela lembra ter faturado até R$ 4.000 em apenas uma noite como presença VIP em uma festa.

Juju não se arrepende do período em que trabalhou no Pânico, mas disse ter escutado muitas coisas que não gostou na época. "Era um meio extremamente machista, não há como negar. Mas a cultura era esta. Os caras falavam o que queriam, zoavam como queriam. E não era só com as mulheres. Era em relação a tudo. Também era extremamente homofóbico."

Empresária elogiou Sabrina Sato, que fez parte do Pânico na TV entre 2003 e 2013. "A mulher subia em avestruz, corria, quebrava a perna... fazia tudo! Tínhamos a Sabrina como uma inspiração. Mas, entre as panicats, faltava um parafuso em todas. Não era normal. Era tudo 'faca na caveira', não existia tempo ruim e nem frescura."

Salimeni também relembra as aventuras vividas para seu quadro no programa Legendários, da Record. Ela trabalhou na atração em 2018. "Saltei de paraquedas, fiz acrobacias de avião, nadei com tubarões, tive contato com tigres, jacarés, cobras, em tudo o que é lugar. Já até fiquei parada para acertarem uma faca em mim. Foi muito gostoso, mas algumas coisas me traumatizaram e renderam problemas com a ansiedade."

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