O ano até teve animes bons, mas alguns decepcionaram os fãs. Seja por animação ruim ou mesmo roteiro ineficiente, Splash reuniu aqui alguns dos animes que deixaram os otakus tristes em 2024.
"Bucchigiri?!"
O anime foi uma das maiores tristezas de 2024. Produzido pela mesma equipe do excelente "Sk8 the Infinity", o anime prometia misturar a vida de delinquentes japoneses com elementos de "Mil e Uma Noites". Mesmo com uma linda animação, pouco se salva de "Bucchigiri?!".
Com um protagonista pouco carismático, humor que não engaja e lutas sem impacto, a trama dividida em dois arcos não conseguiu se sustentar. O que merece elogios é a fantástica trilha sonora, especialmente a abertura e o encerramento, que gruda na cabeça. Ouça a playlist do anime —disponível na Crunchyroll.
"Tower of God"
Anos após "Tower of God" surpreender com uma animação única, sua segunda temporada decepcionou ao adotar um formato bem tradicional. Se você fechar o olho, confundirá com qualquer outro anime da temporada. Uma pena. (Disponível na Crunchyroll)
"A Condition Called Love"
Entre os animes de romance lançados em 2024, "A Condition Called Love" é uma das piores obras lançadas, desagradando tanto os fãs quanto quem nem conhecia a história. A trama sobre o rapaz obsessivo pela protagonista renderia um enredo interessante se o roteiro não romantizasse as atitudes problemáticas do personagem.
É bastante incômodo ver o desenrolar do romance —dá vontade de entrar no anime e afastar a protagonista de Hananoi. Os fãs veteranos criticaram a qualidade da animação, considerada abaixo do esperado. Se quer ver um romance envolvente, "A Sign of Affection" é a melhor escolha (Disponível na Crunchyroll)
"Kinnikuman Perfect Origin Arc"
"Kinnikuman Perfect Origin Arc" não tem nada de errado em si, mas a existência do anime é uma decepção para fãs ocidentais. Como a série original de "Kinnikuman" não é amplamente conhecida fora do Japão, havia a expectativa que tivesse uma introdução da história. Só que não aconteceu. Em vez disso, "Kinnikuman Perfect Origin Arc" é uma continuação direta de uma trama pouco acessível. Poucos deram play no anime da Netflix. (Disponível na Netflix)
"Esquadrão Suicida Isekai"
Qual a chance de um anime que reúne o aclamando estúdio de animação Wit, os personagens carismáticos do Esquadrão Suicida e uma história do gênero isekai escrita pelo criador de "RE:Zero" pudesse dar errado. Mesmo com chances pequenas, tudo deu errado.
A trama coloca o Esquadrão Suicida em um mundo de fantasia a pedido de Amanda Waller. Apesar de a animação ter seus bons momentos, a história é repetitiva, com personagens presos e soltos continuamente. O senso de urgência (o colar explosivo) é mal aproveitado e a política da trama do reino de fantasia soa como paródia de um bom isekai. A única coisa de valor é a dança de Amanda no encerramento. (Disponível na Max)
"Blue Lock vs. U-20 Japan"
"Blue Lock" é um dos animes mais populares do momento, e a segunda temporada trouxe o confronto da equipe com o sub-20 japonês. No entanto, quem esperava cenas intensas de ação e correria, se decepcionou. A animação foi produzida com um orçamento visivelmente imitado, o que resultou em frames estáticos que lembram os desenhos animados da Marvel dos anos 1960 que um anime moderno. (Disponível na Crunchyroll)
"Uzumaki"
Após anos de espera, havia uma expectativa de que "Uzumaki" faria jus à obra de Junji Ito. Infelizmente, o resultado foi uma das obras mais tristes do ano. A história da cidade tomada por uma compulsão de espirais é até interessante, mas a qualidade da animação só se mantém no primeiro episódio.
Problemas de produção comprometeram o restante da série, resultando em um anime com cenas que oscilam entre o questionável e o risível. A equipe revelou publicamente que o dinheiro fornecido pela emissora norte-americana se esgotou, e a obra ficou incompleta. Junji Ito pode ser assustador nos mangás, mas no anime o susto é maior nos bastidores. (Disponível na Max)