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Marcos Oliveira diz que sofreu golpe: 'Empréstimos perto de R$ 500 mil'

Marcos Oliveira interpretou Beiçola em "A Grande Família" - Reprodução/Record
Marcos Oliveira interpretou Beiçola em "A Grande Família" Imagem: Reprodução/Record
do UOL

Colaboração para Splash, em Pernambuco

29/12/2024 07h34

Marcos Oliveira, 68, em entrevista à coluna Play, do O Globo:

O que disse o ator

Ator enfrenta uma série de problemas de saúde. "O cateterismo deu certo. Eu sempre digo para os amigos e amigas próximos que o meu problema maior é a cabeça: se eu estiver sem trabalho, a cabeça dá um nó, porque as contas chegam, e o corpo vai para as cucuias. Psoríase, diabetes, fístula... Tudo começa a dar ruim."

Mas, quando estou no ritmo que tenho programado para estar, é impressionante como tudo vai se encaixando aos poucos, dentro de uma normalidade. Meu remédio é o trabalho. Eu amo atuar, estar no teatro. Marcos Oliveira

Artista falou das consequências de um golpe financeiro. Porém, ele não revelou a identidade do responsável pelo suposto crime. "Enquanto eu estava acamado depois de uma cirurgia na pandemia, ele pegou meus cartões do banco, tirou foto minha e fez empréstimos que hoje já estão perto de R$ 500 mil. Pelo menos a minha advogada conseguiu reaver uma parte e, hoje, estou recebendo. Enquanto isso, o caso voltou para a delegacia para ser investigado."

Com isso, não tive apenas o nome sujo e a vida para lá de exposta, mas perdi trabalhos que me davam a condição que eu tinha.

Próximos trabalhos. "No momento estou envolvido em várias frentes de trabalho. Estou fazendo um show onde canto músicas da MPB. É o "Outros tempos", que faço com o Daniel Ansor, um músico incrível. Mês passado tive três estreias no cinema no mesmo dia, de filmes independentes que ficaram em cartaz por menos de um mês, mas que seguirão carreira pelos streamings da vida. Para 2025, já tenho convite para outros quatro filmes."

Luta por valorização. "Eu quero viver com dignidade para me manter com dinheiro que eu ganho com meu trabalho. Nada além disso. Por isso quero viver para lutar por melhores condições de trabalho para a nossa classe artística. Se houver melhores condições contratuais, não haverá miséria em nossa velhice. As pessoas me cobram ou atribuem um luxo que nunca tive sendo artista, mas só uma pequena parte sabe como não temos direitos iguais a um trabalhador de carteira assinada nem remuneração constante."

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