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Juíza nega pedido de Jay-Z para arquivar processo de estupro: 'Desperdício'

Jay-Z é acusado de ter estuprado uma garota de 13 anos com P. Diddy numa festa em 2000 - Getty Images
Jay-Z é acusado de ter estuprado uma garota de 13 anos com P. Diddy numa festa em 2000 Imagem: Getty Images
do UOL

De Splash, em São Paulo

28/12/2024 07h39

A juíza Analisa Torres negou uma série de pedidos de Jay-Z no processo em que o rapper é acusado de ter estuprado uma garota de 13 anos numa festa com P. Diddy em 2000.

O que aconteceu

O advogado de Jay-Z havia pedido o arquivamento do caso. A defesa afirma que o advogado da vítima tentou extorquir o rapper, exigindo "grandes quantias" de dinheiro para não dar início ao processo. O pedido de arquivamento foi negado pela juíza.

A defesa também pediu que a identidade da vítima seja revelada. A juíza reconheceu que o anonimato dificulta a defesa de Jay-Z, mas avaliou que expor o nome da vítima pode deixá-la ainda mais vulnerável. Na decisão, à qual Splash obteve acesso, ela acrescentou que pode mudar de ideia no futuro: "O peso dos argumentos permite que a requerente siga em anonimato, pelo menos nesta etapa do processo".

Ela negou o pedido de Jay-Z para que o caso fosse tratado com urgência. "O tribunal não vai acelerar o processo judicial só porque os advogados querem", escreveu a juíza Analisa Torres.

A juíza afirma que a estratégia da defesa pode prejudicar Jay-Z. "O registro incessante de petições agressivas com linguagem inflamatória e ataques ad hominem é inapropriado, um desperdício de recursos jurídicos e uma tática que dificilmente beneficiará seu cliente", escreveu. "Ad hominem" descreve uma estratégia de argumentação que tem como objeto o autor do argumento, e não o argumento em si.

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