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'Deus é o maior': Nego Di deixa penitenciária no RS após 130 dias preso

Nego Di deixa a cadeia após 130 dias de prisão - Reprodução/Instagram
Nego Di deixa a cadeia após 130 dias de prisão Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

De Splash, em São Paulo

27/11/2024 23h58

Nego Di, 30, deixou a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), no Rio Grande do Sul, na noite desta quarta-feira (27), após 130 dias preso. Ele obteve liberdade provisória concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o julgamento do mérito do habeas corpus solicitado pela defesa.

O que aconteceu

Humorista foi recebido pela advogada, Tati Borsa, na porta do presidio. Sem dar entrevistas, ele apenas se dirigiu a um veículo acompanhado da profissional de sua defesa e foi embora.

Ao deixar a cadeia, Nego Di estava segurando uma sacola e vestia camisa branca com a frase "Deus é o maior" escrito com caneta. Ele afirma ter se convertido evangélico após as polêmicas que resultaram em sua prisão.

Ex-BBB (Globo) ouviu questionamentos como "você enganou os seus clientes?", "tem algo a dizer sobre as acusações?" e "não vai se manifestar?", mas a advogada informou que ele não podia se manifestar. Ele, no entanto, fez uma breve declaração para a imprensa local.

Deus é o maior. É o que eu tenho pra dizer. Nego Di

Advogada do humorista celebrou ter vencido a causa em favor do cliente nas redes sociais. "Deu certo! Partiu, Pecan", escreveu.

Decisão do STJ

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a liberdade provisória do humorista. O Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, relator do caso, foi quem anunciou a decisão. A defesa de Nego Di já havia solicitado um pedido de soltura em outubro, mas foi negado.

O ex-BBB ainda terá que cumprir uma série de medidas cautelares após deixar a prisão. Ele não poderá mudar de endereço sem autorização da Justiça, terá que explicar suas atividades periodicamente, não poderá usar/frequentar as redes sociais e também terá seu passaporte retido.

A Justiça havia decretado a prisão após o humorista ser acusado pelo crime de estelionato. Ele é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual.

A investigação apontou que os produtos nunca foram entregues. A movimentação financeira teria ultrapassado a marca de R$ 5 milhões, em 2022, segundo a Polícia Civil.

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