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Bruno Gagliasso diz que era racista e mudou após adoção de Titi e Bless

Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e os filhos Titi, Bless e Zyan - Reprodução/Instagram
Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e os filhos Titi, Bless e Zyan Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

27/11/2024 12h03

Bruno Gagliasso, 42, admitiu que era racista, mas que seu comportamento mudou após a adoção dos filhos Titi e Bless, ambos negros. O ator também é pai de Zyan, os três da relação com Giovanna Ewbank, 38.

O que aconteceu

Gagliasso disse que era racista por uma questão social. "Aprendi vivendo. Eu era racista. Nós crescemos numa sociedade racista, que nos fez tornar racistas", declarou durante participação no programa Sem Censura, da TV Brasil, na terça-feira (26).

Ator contou que é preciso reconhecer o próprio preconceito para poder combatê-lo e afirmou que se tornar pai de duas crianças negras o ensinou a ser antirracista. "É um processo que toda a gente tem que fazer. Primeiro, tens que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar. Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade".

Ele destacou que jamais vai saber qual o peso do racismo, mas que sente pelos filhos. "Na pele nunca vou sentir [o que é racismo], mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar".

Recentemente, Bruno e Giovanna conseguiram na Justiça portuguesa a condenação de uma mulher por injúria racial contra seus filhos. A mulher, que atacou Titi e Bless em 2022, em Portugal, foi condenada a oito meses de prisão e cumprirá a pena em liberdade, desde que não volte a cometer o crime por um determinado período — neste caso, quatro anos.

Portuguesa também deverá pagar uma indenização de 14 mil euros à família. O valor equivale a R$ 85 mil na cotação de hoje. No processo, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso exigiam uma indenização de 35 mil euros (ou R$ 213 mil). Além disso, a portuguesa foi condenada a pagar 2.500 euros (R$ 15.200) à associação SOS Racismo.

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