'Ele só queria transar com minha namorada': veja casos inusitados no swing
A vida liberal costuma aproximar casais e ensinar os dois sobre a própria sexualidade. Mas, mais ainda do que relações sexuais comuns, a troca de casais e idas a casas de swing geram imprevistos — afinal, quanto mais gente envolvida, mais confusão. Alguns deles são desgastantes, mas outros bastante divertidos.
É o caso contado por Milky, do casal Milky e Red Velvet (os casais swigers usam codinomes nas práticas), de São Paulo. Os dois se conheceram há cerca de um ano em uma casa de swing na capital paulista. Ele, 24, ela, 19 anos.
"A gente estava trocando ideia com uma menina que fazia parte de um casal. Eis que o cara da relação chegou, com a cara fechada. A menina tinha adorado a gente, e decidimos que os quatro entrariam uma cabine [espécie de cubículo reservado em casas liberais]. Mas o homem me trancou para fora", conta Milky.
"O segurança tentou me tirar dali, já que era uma área da balada onde não era permitido entrar solteiros. Minha namorada saiu da cabine. Perguntamos se o cara tinha mudado de ideia, e ele disse: 'nunca foi a ideia que você participasse'. Ele estava tentando me excluir e ficar com a minha namorada", ele contou. Os dois riram e seguiram na noite, mas o caso poderia ter terminado em confusão.
É bom analisar a situação
Marina, professora de vida liberal à frente do blog Marina e Marcio, tem história para contar. Certa vez, ela e o marido foram convidados para uma 'festinha' de troca de casais particular. A trilha sonora era rock.
"Mas eis que começa a tocar a música dos Mamonas Assassinas, "Fui convidado para uma tal de suruba/ não pude ir, Maria foi no meu lugar'. E acabou com a festa. Todo mundo começou a rir", lembra-se. Em uma outra festa, ela conta que a transa já teve que ser interrompida devido à inesperada entrada de um cachorro, que vivia na mesma casa da festa.
Em casos divertidos e inusitados, ela aconselha a manter a calma e analisar a situação. "Aja o mais natural possível. Se tiver que rir, ria; se tiver que chorar, chore; se tiver que parar tudo, pare tudo. Tem situações em que é só mudar de posição e continuar a brincadeira, mas tem coisas inusitadas que são mais sérias e requerem uma atenção maior, parando qualquer coisa que esteja rolando", conclui Marina.
*Com matéria publicada em 19/12/2018