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Prêmio para melhores chefs distribui 'facas'; Atala e Buffara ganham três

Alex Atala - Fernando Moraes/UOL
Alex Atala Imagem: Fernando Moraes/UOL
do UOL

Editora de Nossa

06/11/2024 14h38

Após sete anos de existência, a premiação The Best Chef passou por uma reformulação completa. Ao invés da tradicional lista de 100 melhores chefs do mundo, passa a distribuir "facas" - como as estrelas do Guia Michelin. E sob o novo sistema, apresentado nesta quarta (6) em Dubai, os brasileiros não fizeram feio.

Entre os chefs considerados símbolos de excelência - que consuitaram 20% dos pontos possíveis na votação - ficaram Helena Rizzo (do Maní e Manioca, em São Paulo), Dante e Kafe Bassi (do Manga, em Salvador), Felipe Bonze (do Oro, no Rio de Janeiro, e Pipo e Taraz, em São Paulo), Kazuo Harada (do Kazuo, em São Paulo, e Emy, em Curitiba), Gerônimo Athuel (Ocyá, no Rio de Janeiro), Tássia Magalhães (Nelita), Luiz Filipe Souza (Evvai e Trattorita).

Entre os que conquistaram duas facas, sob o status de world-class, com 40% dos pontos possíveis estão: Lisiane Arouca e Fabrício Lemos (do Origem, Salvador), Jefferson Rueda (A Casa do Porco, em São Paulo), Rafa Costa e Silva (Lasai, Rio de Janeiro), Alberto Landgraf (Oteque, no Rio de Janeiro), Janaína Torres (Dona Onça, em São Paulo) e Ivan Ralston (TUJU, em São Paulo).

Manu Buffara - Theo Marques/UOL - Theo Marques/UOL
Manu Buffara
Imagem: Theo Marques/UOL

Alex Atala (D.O.M e Dalva & Dito, em São Paulo) e Manu Buffara (Manu, em Curitiba) forma os únicos brasileiros entre os que alcançaram o número máximo de facas, que representa a maestria completa do ofício culinário, e que conquistaram 80% dos pontos.

Apesar das mudanças, a premiação manteve o pódio para top 3 chefs. São eles: em terceiro lugar, o dinamarquês Eric Vildegarrd (Jordnær); em segundo, o espanhol Albert Adriá (Enigma) e em primeiro, o dinamarquês Rasmus Munk (Alchemist).

Prêmios especiais

Como parte do novo sistema de classificação revolucionário do The Best Chef, os prêmios também celebraram chefs que fizeram contribuições extraordinárias em áreas específicas:

Melhor Revolução: Albert Adrià, Enigma (Espanha)

Melhor Chef de Confeitaria: René Frank, Coda (Alemanha)

Melhor Nova Entrada: Mei Kogo, Sushi-Meino (Japão)

Melhor Terroir: Jaime Rodríguez, Celele (Colômbia)

Melhor Ciência: Ángel León, Aponiente (Espanha)

Melhor Arte Culinária: Julien Royer, Odette (Singapura)

Melhor Próxima Geração: Michele Lazzarini, Contrada Bricconi (Itália)

Melhor Experiência Gastronômica: Vaughan Mabee, Amisfield (Nova Zelândia)

Melhor Criatividade: Paco Méndez, Come Restaurant (Espanha)

Melhor de Dubai: Himanshu Saini, Trèsind (EAU)

Votado pelos Profissionais: Ana Roš, Hisa Franko (Eslovênia)

Melhor Origens & Futuro: (1) Eva, Lilian, Emilie Rihani, Three by Eva (EAU) (2) Mohamad, Wassim, Omar Orfali, Orfali Bros (EAU)

Sob o novo sistema, em eleição virtual, o número de votantes cresceu de 350 para 568, entre 348 chefs e 220 profissionais de diferentes setores incluindo jornalistas de gastronomia e especialistas.

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