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Corpo de Agnaldo Rayol é sepultado em São Paulo

O corpo do cantor Agnaldo Rayol foi enterrado no fim da tarde desta terça-feira (5), em São Paulo - Luccas Lucena
O corpo do cantor Agnaldo Rayol foi enterrado no fim da tarde desta terça-feira (5), em São Paulo Imagem: Luccas Lucena
do UOL

Luccas Lucena

Colaboração para Splash, em São Paulo

05/11/2024 17h22Atualizada em 05/11/2024 17h39

O corpo do cantor Agnaldo Rayol foi enterrado no fim da tarde desta terça-feira (5), em São Paulo. Ele morreu ontem (4) após um acidente doméstico.

O que aconteceu

O velório começou às 6h na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e se estendeu até 13h30. Diversos famosos compareceram, como Marquito, do Programa do Ratinho, e Otávio Mesquita.

Ao o fim do velório, o corpo foi levado para um cemitério no Morumbi, às 14h, onde foi iniciado o processo de sepultamento. Após quase três horas de cerimônia, o corpo foi enterrado.

Cantor morreu após acidente doméstico

Agnaldo Rayol morreu aos 86 anos na madrugada de segunda-feira (4). Ele teve um traumatismo craniano após sofrer um acidente em casa, diz áudio exclusivo enviado a Splash pela assessoria do artista.

Ele sofreu uma queda enquanto ia ao banheiro durante a madrugada. Rayol morava em Santana, na zona norte de São Paulo, com uma cuidadora e uma pessoa da família. Agnaldo teve um corte na cabeça e foi levado ao hospital ainda lúcido.

A ambulância demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local. Durante este tempo, Agnaldo recebeu atendimento pelo telefone, em cinco ligações para o SAMU. Procurada por Splash, a Secretaria Municipal de Saúde lamentou a morte do artista e informou que vai apurar os detalhes do atendimento.

Artista desde a infância

Agnaldo Rayol ficou conhecido pelas músicas românticas. Com seu tom barítono, ele interpretava músicas em português e italiano. Duas delas apareceram em novelas da Globo: "Mia Gioconda", em "O Rei do Gado", e "Tormento d'Amore", abertura de "Terra Nostra".

Ele começou a cantar aos cinco anos. Rayol começou a carreira se apresentando na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel Carbono. Depois, sua família se mudou para Natal e Agnaldo passou a se apresentar em rádios locais. Com as mudanças de voz na adolescência, no entanto, precisou fazer uma pausa na carreira.

No final dos anos 50, tornou-se um fenômeno. Passou a gravar seus próprios discos com composições de nomes como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Erasmo Carlos. Sua interpretação de "Ave Maria" virou uma febre nacional.

Rayol foi um galã nas telinhas e telonas. Na Record, apresentou o "Agnaldo RayoI Show" e o "Corte RayoI Show", este ao lado de Renato Côrte Real. Também passou a investir na carreira de ator em filmes como "Agnaldo, Perigo à Vista" (1969) e "Possuídas pelo Pecado" (1976).

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